24.3.12

Jornal República

Informação sobre o renascimento do Jornal "República"

Fui notificado pela ERC - Entidade Reguladora para a Comunicação Social -, por um ofício de 23 de Fevereiro, de que tinha sido inscrito em meu nome, com o número 126182, o registo provisório da publicação periódica “Jornal República”, que pedi quando soube que tinha caido no domínio público. Para este registo ser definitivo tenho agora um prazo de 90 dias para enviar ao ERC o primeiro exemplar impresso do jornal.
A iniciativa de pedir este registo foi minha, do Professor António Lopes Vieira e do Engenheiro Viriato Wolfango de Macedo. Juntos assumimos a responsabilidade, e a honra, de assegurar o renascimento do jornal República.
O nosso propósito é o de publicar em 2012 dois números impressos do jornal e, depois, em 2013, outros dois. O conteudo destes números será divulgado pela INTERNET.
Esperamos que apareçam, depois, pessoas mais novas que permitam assegurar a continuidade do projecto.
De momento, agradecemos aos orgãos da Comunicacão Social e aos blogues que divulguem esta notícia. A eles daremos todas as as informações adicionais que nos forem pedidas.
Pedimos, também, aos cidadãos interessados em serem informados da sequência do projecto e em receberem , eventualmente, os dois números de 2012, para nos indicarem as seus endereços para os podermos contactar.
Enviamos a seguir o Resumo do Projecto que acompanhou o pedido feito à ERC. 

Com os melhores cumprimentos
António Brotas
939508020 ; antonio.brotas@gmail.com ; antonio.brotas@ist.utl.pt
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Resumo do Projecto

Este projecto consiste, essencialmente, em editar, a partir 2012, um jornal escrito, que poderá ser completado por uma edição online, em que seja possivel apresentar ideias, opiniões e promover debates que os promotores do projecto gostariam de ver mais presentes na Comunicação Social portuguesa.
Este jornal, que será bianual, com uma tiragem de 400 exemplares, 16 páginas e divulgação nacional, será de informação geral, embora com incidência em questões de natureza política.
Os promotores iniciais do projecto, identificados no Estatuto Editorial, são pessoas que foram muito influenciadas pelo jornal “República” na primeira metade da vida em que sofreram um regime opressivo e com uma apertada Censura.
Apesar da idade, consideram que, ainda hoje, e por um periodo que não será longo, podem dar, com ideias, sugestões e informações, um contributo válido e, nalguns casos inovador, para a Comunicação Social portuguesa.
Assumimos assim a responsabilidade, e a honra, de procurar dar continuidade ao espírito que animou o jornal “República, não unicamente recordando o passado, mas sobretudo, inspirando-nos nele para abordar os problemas actuais da sociedade portuguesa.
Em particular, pensamos poder aglutinar um conjunto de colaboradores mais novos, que se interessem pelo projecto, no início, essencialmente com críticas e sugestões enviadas para os primeiros números e, depois, com uma colaboração mais efectiva.
São estes colaboradores que poderão dar continuidade no futuro ao projecto.
Os três promotores iniciais do projecto, António Brotas, António Lopes Vieira e Viriato Wolfango de Macedo, identificados como Directores no requerimento inicial feito à ERCS, assumem constituir a Redação e assegurar a edição do jornal pelo menos até meados de 2013.

António Brotas
 

22.3.12

Feira dos Lázaros














O Grupo Folclórico da Casa do Pessoal da Universidade leva a cabo, no próximo domingo, a recriação da “Feira dos Lázaros” no largo de D. Dinis. Idêntica iniciativa é realizada pelo Grupo Folclórico de Coimbra, em Celas.
A Feira dos Lázaros é uma tradição de Coimbra, cuja origem se perde no passar dos tempos e está relacionada com o preceito das Obras de Misericórdia: o de visitar os enfermos. Neste caso a atenção ia especialmente para os doentes de lepra. D. Sancho I deixou em testemunho dez mil morabitinos para a fundação dum hospital para os acolher, que vários outros reis protegeram, designadamente D. Manuel I.
No penúltimo Domingo antes da Páscoa, que a Igreja dedica a recordar a ressurreição de Lázaro, a população conimbricense acorria em massa a visitar os doentes deste hospital popularmente designado por Lázaros.
No largo fronteiro ao hospital, juntavam-se vendedores de diversos produtos que os visitantes adquiriam para oferecer aos doentes ou levar para suas casa.
Ali se fazia a venda de doces e guloseimas, como os manjares brancos sobre discos de barro vermelho, as tradicionais arrufadas de Coimbra, os pastéis de Santa Clara, o arroz-doce, etc...
Não faltavam igualmente, as bolas de serrim, suspensas por elástico para fazer vai-vem e os brinquedos de madeira, como trapezistas de braços articulados dando cambalhotas à volta de um cordão.
Todavia, o produto mais característico é constituído pelas galinhas feitas com massa de pão e enfeitadas com penas que acabaram mesmo por ser designadas por Lázaros.

21.3.12

Coro da Primavera


Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra
Em Bratislava, cantam o Coro da Primavera

20.3.12

Calhabé Circulação


Clube Recreativo do Calhabé

No ano de 1933 foi ensaiada, estreada em Coimbra e exibida no Clube Recreativo do Calhabé, a revista de costumes "Calhabé Circulação". Foi seu autor Cipriano de Carvalho e, dentre outros, participou o actor amador, barbeiro de profissão e também tocador de violão, José Lopes da Fonseca (Zé Trego).
Recordo aqui a letra duma música desta popular revista. É uma versão cantada amiudadas vezes por Alberto Chocolate e Armando Ferreira, há cerca de cinquenta anos, em rescaldo das patuscadas no Emiliano França .

Tocador de harmónio acerta a pancada
E faz daquilo uma voz bem timbrada
Não é do harmónio que foge à maçada
Mas sim do tocador que perdeu a noitada

A lua é branca mas não leva véu
Gosto de ti meu anjo do céu
Eu gosto de ti, tu de mim não gostas
Eu olho p'ra ti, tu viras -me as costas

19.3.12

Fado Corrido


Grupo de Guitarras e Cantares de Coimbra

António Portugal e António Brojo (guitarra portuguesa)
Aurélio Reis e Luís Filipe Rôxo (violas)
Canta: Fernando Machado Soares

16.3.12

Identidade

pedroflaviano

Matei a lua e o luar difuso.
Quero os versos de ferro e de cimento.
E em vez de rimas, uso
As consonâncias que há no sofrimento.

Universal e aberto, o meu instinto acode
A todo o coração que se debate aflito.
E luta como sabe e como pode:
Dá beleza e sentido a cada grito.

Mas como as inscrições nas penedias
Têm maior duração,
Gasto as horas e os dias
A endurecer a forma da emoção.

Miguel Torga

15.3.12

Jorge Tito Mackay


Coimbra
Jorge Tito Mackay Ferreira dos Santos nasceu em Coimbra. Aos oito anos, aprendeu a tocar cavaquinho com Aníbal Simões, guitarrista de Coimbra.
Por influência de seu irmão José Tito, foi-se interessando pela viola que, mais tarde, viria a aperfeiçoar com Alexandre Bateiras.
Fez parte dos Grupos "Serenata de Coimbra" e "In illo tempore" com os quais participou em CD's e diversos espectáculos, destacando-se: Casino Estoril, Teatro S. Luis - Lisboa, Gil Vicente e Fnac-Cascais, Teatro Rivoli - Porto, Museu da Música Portuguesa - Estoril, Expo 98, Centro de Congressos da Alfândega do Porto, Conservatório de Música da Covilhã, RDP e RTP.
Tocou músicas de fundo para poesias declamadas e de autoria de Francisco Vasconcelos.
Acompanhou Alexandre Bateiras, Francisco Vasconcelos, Miguel Gouveia e Luis Plácido.

13.3.12

Prémio Desporto 2011

 Image
Grupo dos Premiados
Entrega dos galardões atribuídos pelo Diário de Coimbra resultou num fim de tarde de muitas emoções. Rui Costa recebeu o primeiro “Prémio Ética Desportiva” atribuído a nível nacional
Foi bonita a cerimónia. Uma cerimónia simples, em tons de humildade, mas repleta de significado. Os 17 galardoados com os Prémios Desporto, atribuídos pela primeira vez pelo Diário de Coimbra, receberam o reconhecimento da comunidade, por entre aplausos prolongados e uma ou outra lágrima furtiva.
Um final de tarde de coração cheio. Com apresentação do jornalista João Fernando Ramos, da RTP. E com a colaboração da Orquestra Clássica do Centro, através do quarteto de cordas, que interpretou dois temas. A sala Aqua do Hotel Quinta das Lágrimas, com capacidade para mais de 200 pessoas, foi pequena. Mas grande de sentimentos, de palavras sinceras, de reconhecimentos sentidos.
(DC - Março 2012)

12.3.12

Eléctricos de Coimbra



A 1 de Janeiro de 1911, há 101 anos atrás, era inaugurada em Coimbra a tracção eléctrica. A rede compreendia três linhas:
- Estação Velha - Alegria
- Estação Nova - Universidade
- Estação Nova - Olivais
No dia 9 de Janeiro de 1980, a rede foi desactivada e os eléctricos recolheram pela última vez às instalações situadas na Rua da Alegria. Foi o fim de 69 anos de serviço prestado à cidade de Coimbra pelos velhos eléctricos. Restam algumas peças no depósito da Alegria, aguardando a criação de um Museu dos Transportes que possa ajudar a escrever a história deste encantador meio de transporte e a trazê-lo de novo à vida da Cidade.
 

9.3.12

Zé Manel dos Ossos

pedroflaviano
Zé Manel, ao lanche, na companhia do seu amigo, o fotógrafo Vitor Ramos
pedroflaviano
O Interior do Restaurante
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Se fosse jantar com o Woody Allen onde o levaria?
- Ao Zé Manel dos Ossos, em Coimbra!
(Luis Pato, enólogo)
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Especialidades
Barriguinha de Leitão na Brasa, Chafana do Senhor da Serra, Cogumelos Aporcalhados, Bacalhau Doidinho, Costela com Molho de Segredo e Arroz de Feijão, Sopa de Pedra e os afamados Ossos Carregados, são algumas das especialidades desta casa, situada em Coimbra, no Beco do Forno.
Bons vinhos da Região (Ourentã, Lamas e Podentes) acompanham as famosas iguarias desta afamada casa conhecida por esse Mundo fora. Numa livraria do Canadá foram encontradas publicações, sobre turismo, que recomendam o Zé Manel dos Ossos, em Portugal.

4.3.12

União de Coimbra

União - Carlinhos e Aurélio
Encontro com a História
Inserido no conjunto de realizações que assinalam o 18.º aniversário da fundação do Núcleo de Veteranos do União de Coimbra e o 40.º aniversário da subida do Clube à I Divisão do futebol nacional, realizou-se ontem um almoço comemorativo que reuniu antigos atletas, dirigentes e associados.
A nota surpreendente, registada neste evento, foi o acto de devolução, ao então atleta Carlinhos (Carlos Afonso), da camisola que o mesmo envergou no jogo da subida de divisão e que ele tinha oferecido, nesse dia, há 40 anos, ao dedicado unionista Aurélio Santos. A fotografia regista esse momento.

3.3.12

Saudades


Horas de Saudade

Vou de luar em rosto, descontente:
Meus olhos choram lágrimas de sal.
— Adeus, terras e moças do casal,
— Adeus, ó coração da minha gente.

A hora da saudade é uma serpente:
Quero falar, não posso, e antes que fale
Ela enlaça-me a voz tão cordial
Que as coisas mais me lembram fielmente.

Olhos de amora, e uma ave na garganta
Para enfeitiçar a alma quando canta,
Moças com sua parra de avental;

Graça, Beleza, um verso sem medida,
A Saudade desterrou-me a vida ...
Sou um eco perdido noutro vale.

Afonso Duarte