Noite Serena
Sereno corre o Mondego
Sem fadigas nem canseiras
Beijando muito em segredo
As pernas às lavadeiras
Primeiro ensaboada, depois batida e enxaguada e, por fim, colocada no “barreleiro”, um grande recipiente onde a roupa, já lavada, era posta às camadas, depois tapada com um pano velho, que era coberto de cinzas do lume e, por fim, regada com água a ferver. Era neste "preparado" que a roupa permanecia toda a noite. Não havia nódoa que escapasse! E era para evitar roubos nocturnos que as lavadeiras ficavam na margem do rio, em tendas feitas de pau de oliveira e cobertas de folhas de salgueiro.
Vestidas a rigor, com grandes trouxas de roupa à cabeça e debaixo de um sol tórrido, uma dezena de mulheres atravessa a ponte de madeira que divide as duas margens do rio junto às Torres do Mondego. O sol queima e a caminhada já tem quase dois quilómetros, mas nada as impede de cantar:
"Da Misarela até ao rio
As lavadeiras cantavam ao desafio".
Foi assim, no dia da homenagem às Lavadeiras do Mondego, no mês de Agosto de 2010.
Vestidas a rigor, com grandes trouxas de roupa à cabeça e debaixo de um sol tórrido, uma dezena de mulheres atravessa a ponte de madeira que divide as duas margens do rio junto às Torres do Mondego. O sol queima e a caminhada já tem quase dois quilómetros, mas nada as impede de cantar:
"Da Misarela até ao rio
As lavadeiras cantavam ao desafio".
Foi assim, no dia da homenagem às Lavadeiras do Mondego, no mês de Agosto de 2010.