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27.11.14

Cante Alentejano

            


Cante Alentejano foi hoje classificado pela UNESCO como Património Cultural Imaterial da Humanidade. Deixo aqui a minha homenagem. 

12.10.14

Jardim Botânico



Jardim Botânico de Coimbra

O filme de divulgação "O Inverno no Jardim Botânico da Universidade de Coimbra" conquistou o prémio de Melhor Filme no Festival Internacional Audiovisual de Cultura e Turismo em Florianópolis, no Brasil. 
"Representa o jardim no inverno, mesclando os tons terra com os sons da natureza urbana num ambiente marcado pela neblina matinal", refere o gabinete de comunicação do Jardim Botânico.

12.8.14

Alta Antiga


Alta antiga de Coimbra, parcialmente demolida para edificação da Cidade Universitária.

10.9.12

Arregaça















As obras no Campo da Arregaça, iniciadas no passado dia 03/09, continuam em bom ritmo, conforme documenta a fotografia acima, recolhida hoje às 12h36.
Ao centro do terreno vê-se um aglomerado de trabalhadores, devidamente equipados, estando entre eles um homem sem capacete que, disseram no local, tratar-se do vereador das obras. Foi lá porque pensava que era ali o Campo do Bolão.
Vai de roda...

4.9.12

Tanto Mar, Tanta Música


Julho 2012
Tanto Mar, Tanta Música
Um concerto que celebrou a candidatura da Universidade de Coimbra a Património da Humanidade da UNESCO, com o fadista Carlos do Carmo, com o brasileiro Ivan Lins e com o Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra.

3.9.12

Eureka!!!

flaviano

Finalmente encontrámos o que procurávamos há muito tempo.

Depois de muitas e variadas manobras que dificultavam a execução do prometido projecto, iniciaram-se hoje, no Campo da Arregaça, as anunciadas obras de remodelação das instalações e de implantação do novo piso para jogos. 

O portão está encerrado porque, estando o União de castigo, as obras realizam-se à porta fechada. 
Na foto recolhida ontem, dia 02.09, para memória futura do último suspiro deste velho e histórico campo desportivo, podemos verificar o estado de degradação em que o mesmo se encontrava. 
Na foto mais abaixo, recolhida hoje, podemos apreciar o andamento das obras, com a bancada e as vedações já demolidas, as máquinas em movimento e a azáfama dos trabalhadores nelas envolvidos.


O Portão de Entrada - Hoje

flaviano

O Estado do Campo - Ontem

flaviano

O Início das Obras - Hoje

flaviano

15.7.12

Cerâmica de Coimbra

A cidade de Coimbra e o seu concelho, produz cerâmica há muitos séculos, possuindo mesmo, o mais antigo (1145) documento escrito referente à cerâmica nacional. É também nesta cidade de Coimbra que existem provas documentais, do século XVI, que aprovam e regulam os chamados "malegueiros", nome pelo qual eram conhecidos os artífices que coziam as peças por duas vezes. Com a primeira cozedura obtinham a peça chacotada, depois aplicavam um vidrado, e seguidamente coziam-na outra vez, o que permitia a pintura sobre o vidrado.
Terá sido graças às apreciadas porcelanas da China, que eram trazidas pelas naus dos marinheiros portugueses na época dos Descobrimentos, que surgiram as bonitas peças pintadas a azul e branco por estes "malegueiros".
Nos dias de hoje a faiança pintada nesta região, e que é vulgarmente chamada de "louça de Coimbra", é única em Portugal e representa a tradição oriental e também a influência do estilo árabe. A tipicidade desta "louça de Coimbra" terá sido alcançada apenas nos anos quarenta, quando as antigas sociedades cerâmicas que existiam desde o século XVIII, tiveram a ideia de começar a fazer reproduções de qualidade das faianças setecentistas que se encontravam nos museus e colecções da cidade.

25.5.12

Ramal da Lousã

pedroflaviano
Apeadeiro do Calhabé

O presidente da Junta de Freguesia de Serpins, João Pereira, sugeriu a venda dos submarinos da Armada Portuguesa para, com a receita obtida, habilitar o Estado a honrar os seus compromissos assumidos no tocante à reconstrução da Linha da Lousã.
A sugestão de João Pereira ocorreu depois de membros do gabinete do secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, terem invocado falta de dinheiro para dar continuidade às obras do projecto que foi concebido como alternativa ao centenário Ramal Ferroviário da Lousã.   

19.5.12

Património

astória coimbra
Hotel Astória
O Hotel Astória fica situado numa área nobre de Coimbra, na Avenida de Emídio Navarro, junto a uma das principais entradas da cidade, feita pela Ponte de Santa Clara, sobre o rio Mondego, em frente ao Largo da Portagem e perto do edifício da Estação Nova. O projecto, atribuído ao arquitecto Francisco de Oliveira Ferreira, data de 1925, sendo a obra de 1929, e resolve de forma brilhante e rigorosa o remate sul do quarteirão em que se insere.
O edifício insere-se na década de 20 do século XX, em que, relacionados com uma transformação dos costumes e com as novas necessidades do conforto moderno, surgem equipamentos hoteleiros de luxo, associados aos principais centros turísticos. Foi fundado por Alexandre Almeida, criador da cadeia de equipamentos hoteleiros, Hotéis Alexandre Almeida. Inicialmente gestor da então Hospedaria Monumental, que deu lugar ao Palace Hotel do Buçaco, comprou depois o Palace da Curia e o Hotel Europa em Lisboa, e finalmente, em 1926, fundou o Hotel Astória.
No corpo do gaveto, regista-se uma placa em bronze com a inscrição: «Desta varanda Humberto Delgado falou à população de Coimbra em 31 de Maio de 1958».

14.5.12

Mondego

pedroflaviano
Rio Mondego em Penacova

O rio Mondego tem um comprimento total de 234 quilómetros. A sua nascente situa-se na Serra da Estrela, no concelho de Gouveia, no sítio de Corgo das Mós (ou ‘’Mondeguinho’’), a uma altitude de cerca de 1425 metros. No seu percurso incial, atravessa a Serra da Estrela, de sudoeste para nordeste, nos concelhos de Gouveia e Guarda. A poucos quilómetros desta cidade, junto à povoação de Vila Cortês do Mondego, atinge uma altitude inferior a 450 metros. Nesse ponto, inflecte o seu curso, primeiro para noroeste e depois, já no concelho de Celorico da Beira, para sudoeste. Aqui se inicia o seu curso médio, ao longo do planalto beirão, cortando rochas graníticas e formações metamórficas. Depois de atravessar o concelho de Fornos de Algodres, o rio Mondego serve de fronteira entre os distritos de Viseu, a norte, e da Guarda e de Coimbra, a sul. Assim, delimita, na margem norte, os concelhos de Mangualde, Seia, Nelas, Carregal do Sal, Santa Comba Dão e Mortágua, enquanto que na margem sul serve de limite aos concelhos de Gouveia, Oliveira do Hospital, Tábua, Penacova e Vila Nova de Poiares. Entre Penacova e Coimbra, o rio percorre um apertado vale, num trajecto caracterizado por numerosos meandros encaixados. Depois de se libertar das formações xistosas e quartzíticas, e já nas imediações da cidade Coimbra, o rio inaugura o seu curso inferior, constituído pelos últimos quarenta quilómetros do seu trajecto e cumprindo um desnível de apenas 40 metros de altitude. Nesta última etapa, percorre uma vasta planície aluvial, cortando os concelhos de Coimbra, Montemor-o-Velho e Figueira da Foz, onde desagua, no Oceano Atlântico. Junto à sua foz forma-se um estuário com cerca de 25 km de comprimento e 3,5 km² de área. Nos últimos 7,5 km do seu troço desdobra-se em dois braços (norte e sul), que voltam a unir-se junto à foz, formando entre si a pequena ilha da Murraceira.
Um Pingo de Luz 

12.4.12

Fonte das Lágrimas


Coimbra
Quinta das Lágrimas


"As filhas do Mondego, a morte escura
Longo tempo chorando memoraram
E por memória eterna em fonte pura
As Lágrimas choradas transformaram
O nome lhe puseram que ainda dura
Dos amores de Inês que ali passaram
Vede que fresca fonte rega as flores
Que as Lágrimas são água e o nome amores"

Os Lusíadas - canto III

12.3.12

Eléctricos de Coimbra



A 1 de Janeiro de 1911, há 101 anos atrás, era inaugurada em Coimbra a tracção eléctrica. A rede compreendia três linhas:
- Estação Velha - Alegria
- Estação Nova - Universidade
- Estação Nova - Olivais
No dia 9 de Janeiro de 1980, a rede foi desactivada e os eléctricos recolheram pela última vez às instalações situadas na Rua da Alegria. Foi o fim de 69 anos de serviço prestado à cidade de Coimbra pelos velhos eléctricos. Restam algumas peças no depósito da Alegria, aguardando a criação de um Museu dos Transportes que possa ajudar a escrever a história deste encantador meio de transporte e a trazê-lo de novo à vida da Cidade.
 

29.2.12

A Brasileira

a brasileira.
A Brasileira
Saudemos o regresso de A Brasileira esperando que no seu espaço se renovem as tertúlias do passado.

26.2.12

Colégio das Artes

Photobucket
Coimbra
Colégio das Artes
Em meados do século XVI, os Jesuítas começavam a afirmar-se em Portugal como os mais empenhados na causa do ensino. Em Coimbra fundaram, em 1542, o primeiro colégio em que ensinaram no país, dele saindo depois professores para Lisboa e outras cidades de várias partes do mundo, onde criaram mais estabelecimentos do género. Poucos anos depois o rei concedia-lhes o controlo do famoso Colégio das Artes onde se realizava o ensino preparatório que dava acesso à Universidade.
O Colégio das Artes foi criado em 1547 e começou a funcionar no ano seguinte sob a direcção do Principal André de Gouveia e com os seus companheiros bordaleses. Já sob a direcção dos jesuítas passou para a Alta de Coimbra, em 1555, onde se fixaria até ao século XIX, quando foi convertido em Liceu.
Os Liceus portugueses foram criados, em 1836, pelo chefe do governo Passos Manuel. O diploma da criação dos Liceus, determinava que se instalasse um em cada capital de distrito e dois em Lisboa. Pretendia-se com isso oferecer uma maior ilustração humanística, científica e técnica à população portuguesa.
As dificuldades económicas não permitiram que se fosse tão depressa e tão longe quanto se desejava. Os primeiros Liceus só foram instalados em 1840. Assim, pode dizer-se que o Colégio das Artes de Coimbra, criado em 1548 e reformado na época pombalina, constituiu o primeiro estabelecimento liceal a funcionar no país, não só porque, ao ser reformulado, manteve a maioria dos professores, mas também porque ficou com as respectivas instalações.

31.12.11

Basófias

Vou encher a bilha e trago-a
Vazia como a levei!
Mondego, qu'é da tua água,
Qu'é do pranto que eu chorei

(António Nobre)




Capas Negras

Mondego chora por mim
As lágrimas que eu sei de cor
O que há-de ser de mim
Se já não sei do meu amor.

Mondego chora por fim
As lágrimas que minh'alma tece
Pois parece que não tem fim
A solidão que me amanhece.

Mas hoje seca teu pranto
Ergue os olhos levanta a voz
Que nascerá de nosso canto
Que nos fará não sentir sós.

Eduardo Filipe

14.12.11

Rio Mondego


Daniel Pinheiro
Realizador

Este documentário, filmado em Maio/Junho de 2011 e que tem o Rio Mondego como protagonista, corresponde ao trabalho final de mestrado do jovem realizador de Coimbra, Daniel Pinheiro, na Universidade Britânica de Salford.
Trata-se duma viagem pelo rio, da nascente até à foz, que inclui registos da vida selvagem. É um trabalho que exigiu muita paciência, com imensas horas de espera em abrigos, como aconteceu com o melro-d’água em que foi necessária uma espera de uma semana para o filmar.

5.12.11

Fábrica da Cerveja

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Coimbra
O edifício da Fábrica de Cerveja de Coimbra, desactivada há muitos anos, foi entregue ao abandono e oferece este aspecto degradante. Era aqui que se fabricava uma das melhores cervejas do País para o que concorria, como constava na época, a qualidade da água utilizada. Topázio era a branca e Onix a preta. A administração desta empresa, rendida aos resultados das chamadas economias de escala, desactivou esta unidade e concentrou o fabrico em Vialonga. E as instalações? Ficaram aqui abandonadas para perpetuar a memória da existência da fábrica?