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28.7.20
18.4.15
12.10.14
Jardim Botânico
Jardim Botânico de Coimbra
O filme de divulgação "O Inverno no Jardim Botânico da Universidade de Coimbra" conquistou o prémio de Melhor Filme no Festival Internacional Audiovisual de Cultura e Turismo em Florianópolis, no Brasil.
"Representa o jardim no inverno, mesclando os tons terra com os sons da natureza urbana num ambiente marcado pela neblina matinal", refere o gabinete de comunicação do Jardim Botânico.
27.4.14
24.6.13
Coimbra - Património de Todos
Coimbra, Universidade, Alta e Sofia
Património da Humanidade
Assim é. A cidade e os seus cidadãos conquistaram o direito ao usufruto desta distinção. Coimbra e os conimbricenses estão de parabéns! Estamos! Homens e mulheres que construíram a cidade. Esta Alta e esta Rua da Sofia onde nasceram os Estudos Gerais. Estudantes e mestres. Homens de ofícios. Mulheres de trabalho.
Coimbra é cidade de todos, de nós todos. Nem sempre assim terá sido. Mas Coimbra – património de humanidades é, será, filha de matrimónios de saberes, esperanças, futuros, tolerâncias, liberdades. A Coimbra património da Humanidade é a Coimbra das Repúblicas. E a Coimbra de todos os que foram expulsos da Alta pelo plano de Duarte Pacheco e Salazar, exilados em cumeadas, celas e arregaças. Filhos desta Alta, filhos de Coimbra. Coimbra, património da humanidade, é a Coimbra de barbeiros e marçanos, de operários e alfaiates, de lavadeiras, calceteiros e todos mais que do trabalho trazem o pão. E em tempos modernos é cidade de doutores pelintras, de malas aviadas para paragens distantes, com uns entretantos esmolados em balcões de hipermercados e em “Cal Centers” (modernidade quanto enganas!).
Coimbra de saberes. De investigadores. De obreiros da cultura. De profissionais de saúde. De cerâmicos de louça ímpar. Coimbra de mandadores de fogueiras em noites de santos. Coimbra mater com torre fálica e uma cabra que acorda o rio.
Um rio. Soberbo quando se avista dos montes de ambas as margens. Inchado desde que as águas se sintam em correrias. Ou basófias e mais basófias numa secura que arrepia. Este rio e os amores de Inês e Pedro de vinganças sangrentas.
Coimbra 2013. Cidade de um país ocupado em tempos de barbárie bancária e de servidões ressuscitadas em que contudo há um povo que canta, como num fado cujo destino é fugir a fados e inevitabilidades prescritas à força. E tal como no grito do poeta, a namorar o futuro, se elevam vozes – liberta-te ou morre! Faz de ti e do teu património um dote de humanidade. Cidade livre e de liberdade. Património de pedras, ruas e praças. Património de costumes e culturas.
Património de um povo que não se rende e no amanhã pode e deve construir uma cidade grávida de humanidade. Território de direitos e de liberdade.
Parabéns, povo de Coimbra!
Francisco Queirós
4.9.12
Tanto Mar, Tanta Música
Julho 2012
Tanto Mar, Tanta Música
Um concerto que celebrou a candidatura da Universidade de Coimbra a Património da Humanidade da UNESCO, com o fadista Carlos do Carmo, com o brasileiro Ivan Lins e com o Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra.
Um concerto que celebrou a candidatura da Universidade de Coimbra a Património da Humanidade da UNESCO, com o fadista Carlos do Carmo, com o brasileiro Ivan Lins e com o Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra.
21.8.12
Tricana de Coimbra
Dá saudades
aos teus olhos
Tricana de
olhos lentos,
(Duas
lágrimas de olhar)
Cheios de
sonhos luarentos
De guitarras
a rezar,
Fitaste um
dia meus olhos,
Fiquei-me
sempre a lembrar...
Dá saudades
a teus olhos,
Teus olhos
lindos de olhar!
E se for, a
desventura,
Tão
desditosa e perjura,
Que não mais
tenha a ventura
De poder
poisar meus olhos
Na lonjura
desse olhar,
Dá saudade
aos teus olhos,
Que me andam
sempre a lembrar!
António
Pedro
21.7.12
Anos Setenta
Canção do Trovador
Autores: Manuel Alegre e António Portugal
Canta: António Bernardino
O Povo da Cidade
No afã do dia-a-dia.
Uma canção, uma trova
Uma verdade
E o sorriso de esperança
Que irradia e se renova
Num rosto imaculado
De criança
(pm)
26.6.12
Fogueiras de S. João
Com a devida vénia, transcreve-se um artigo de Eduardo Proença-Mamede, publicado hoje no Diário de Coimbra. Transporta-nos para a realidade da música e das tradições populares de Coimbra de há, pelos menos, cinquenta anos atrás. Interessante, uma referência à Fonte de S. João, na Arregaça, que não é mais nem menos do que a nossa Fonte do Castanheiro.
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Fogueiras de S. João
De todas as festas e festejos populares do passado, Coimbra era famosa pelas suas Fogueiras de S. João. Santo António, nascido como Fernão de Bulhões em Lisboa, mesmo de fronte da velha Sé, tinha o seu expoente máximo na capital. O S. Pedro comemora-se, em regra, em terras à beira mar. Hoje, o São João é quase um apanágio do Porto, onde o alho-pôrro e as gambiarras-balões lançadas no ar marcaram a diferença e mantiveram a tradição.
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Fogueiras de S. João
De todas as festas e festejos populares do passado, Coimbra era famosa pelas suas Fogueiras de S. João. Santo António, nascido como Fernão de Bulhões em Lisboa, mesmo de fronte da velha Sé, tinha o seu expoente máximo na capital. O S. Pedro comemora-se, em regra, em terras à beira mar. Hoje, o São João é quase um apanágio do Porto, onde o alho-pôrro e as gambiarras-balões lançadas no ar marcaram a diferença e mantiveram a tradição.
A partir da época liberal, com a paz e uma certa prosperidade reinante no país, as tradições populares retomaram um novo fôlego e um novo ânimo. Coimbra, pátria do Padre José Maurício, autor de tanta modinha publicada na década de 1790, no célebre “Jornal das Modinhas”, terra que viu nascer José António Carlos Seixas, filho do organista da Sé Velha, não ficou atrás na composição de músicas populares que os ranchos cantavam noite fora até romarem em grupo à fonte de S. João, para os lados da Arregaça. César Magliano e o maestro José Elyseu (morador na Sé Velha e de uma família de artistas em todos os campos!) são os últimos de uma longa série de que ainda não foi feita história. Esperemos que a exposição de “Os Salatinas”, que estará patente na Casa da Cultura, em Outubro próximo, relembrará mais nomes que se evidenciaram.
Há hoje a tendência grosseira e estúpida de apartar a música e determinar que o Fado-Canção de Coimbra é dos estudantes e não do Povo Coimbrão, como se a música fosse apanágio de uma qualquer corporação ou classe social. Nada de mais errado! No passado, as capas e batinas misturavam-se com os xailes de tricanas e nos pavilhões que se erguiam para o São João, tanto subiam estudantes como futricas para cantar fados e canções para dançar, tanto o futrica organizava uma serenata à sua amada, como um qualquer estudante pinga-amor. O poeta Camilo Pessanha e Afonso Costa, político da 1.ª República, eram produtos de ligações sem casamento entre tricanas e estudantes!
No século XIX e XX, os estudantes chegavam a Coimbra bastante novos e, quando muito, os instrumentos que tinham aprendido era o piano ou o bandolim. A célebre família Paredes, do qual o mais conhecido foi Carlos Paredes eram bengaleiros das Escadas de Quebra-Costas, que também consertavam guarda-chuvas. Nas barbearias eram os barbeiros que tangiam guitarras e violas de modo exímio e eram eles que não só ensinavam aos estudantes, como os acompanhavam nas serenatas que pretendiam fazer. Basta recordar José Fonseca (o famoso Zé Trego!) ou Flávio Rodrigues, já memorado em várias manifestações. Numa casa de média e baixa burguesia Coimbrã era frequente um irmão tocar viola e uma irmã bandolim, quando não era o próprio elemento feminino que tangia a guitarra enquanto o irmão ou irmãos cantavam. Assim era a tradição!
As festas de São João tinham ainda mais esplendor e brilho quando reunidas nos anos pares com as Festas da Rainha Santa, como é o caso este ano. Chegavam a vir romeiros de Penacova e de Soure para Coimbra pelo São João e, sendo o tempo de feição, acamparem em tendas improvisadas nos areais do Mondego (quando os havia!) e só abalarem depois da procissão de domingo para as suas terras. São João e Rainha Santa, a santificada D.ª Isabel de Aragão desde 1516, cumpriam assim o milagre de reunir mais pessoas que qualquer comício político dos nossos dias e, sem dúvida, eram motivo de muito maior interesse que discursos fátuos ou um rol de mentiras gritados ao povo por gente cujos escrúpulos deixa muito a desejar.
E é melhor ficar por aqui. A devoção e o respeito pela Santa Rainha, que casou aos 13 anos em Trancoso com o Rei de Portugal, merece mesmo o silêncio e a meditação que lhe são devidas.
Eduardo Proença-Mamede
2.6.12
União de Coimbra
Noventa e Três Anos
Naquela segunda-feira do dia dois de Junho do ano de mil novecentos e dezanove, ainda não se tinham dissipado completamente os fumos dos canhões que fizeram a primeira guerra mundial, quando a Tríplice Entente anunciava às forças derrotadas as condições que estabelecia para a paz. É nesse dia que um grupo de jovens desportistas da nossa Cidade, filhos do povo laborioso, se reunia no Largo de Sansão e fundava o União de Coimbra.
Daí, até aos nossos dias, no decurso destes noventa e três anos, tem sido esta nobre agremiação quem, em Coimbra, mais próxima se encontra daqueles que, distantes dos favores da fortuna e do poder, se acham no legítimo direito de usufruir, como os demais, do gozo dos prazeres e dos benefícios da actividade física, pela prática desportiva, boa conselheira de uma vida saudável e distante dos vícios da sociedade.
O União de Coimbra, no decurso da sua longa existência, foi confrontado com as mais variadas convulsões de natureza política, social e económica que a sociedade foi oferecendo e que estoicamente superou com o esforço e dedicação dos seus apaixonados sócios e simpatizantes. Mas, nem a todos os ataques foi possível resistir mantendo um nível aceitável da sua representação desportiva e uma superior dignidade, correspondentes aos fundamentos da sua criação.
Foi perseguido e amputado dos seus direitos, mesmo por aqueles que tinham o dever da sua preservação. Por mero exemplo, destaca-se o caso da atribuição da sala do bingo, em Coimbra, pela vergonhosa parcialidade do governante de então, Nandim de Carvalho. O Estado, neste caso, precisou de vinte anos para vir dar razão ao União, quando já não havia condições para a exploração daquela actividade. Estima-se que esta “manobra”, para além dos prejuízos de natureza desportiva, terá lesado o Clube em mais de quatro milhões de euros.
Nem o nome que escolheu na sua fundação escapou à importunidade do poder que, em 1946, decretou que este Clube deixaria de se chamar União Futebol Coimbra Clube e seria obrigado a designar-se por Clube de Futebol União de Coimbra.
O União de Coimbra, durante a sua longa existência, prestou à Cidade relevantes serviços que ajudaram à sua afirmação e nunca colheu favores nem réditos que correspondam a uma justa reciprocidade.
A passagem deste aniversário encontra o União de Coimbra numa situação de grande debilidade. A asfixiante situação financeira a que chegou, há alguns anos atrás, conduziu este Clube a uma enorme degradação, visível sobretudo no definhamento do seu eclectismo desportivo e também na sua despatriciada administração.
É tempo de unir as vontades, retomar a normalidade administrativa e encontrar os caminhos mais adequados à regeneração desta instituição, ainda que isso tenha que passar pela criação de outro ente-jurídico que aglutine o mesmo corpo social.
Mãos à obra!
Viva o União de Coimbra!
Pedro Martins
Naquela segunda-feira do dia dois de Junho do ano de mil novecentos e dezanove, ainda não se tinham dissipado completamente os fumos dos canhões que fizeram a primeira guerra mundial, quando a Tríplice Entente anunciava às forças derrotadas as condições que estabelecia para a paz. É nesse dia que um grupo de jovens desportistas da nossa Cidade, filhos do povo laborioso, se reunia no Largo de Sansão e fundava o União de Coimbra.
Daí, até aos nossos dias, no decurso destes noventa e três anos, tem sido esta nobre agremiação quem, em Coimbra, mais próxima se encontra daqueles que, distantes dos favores da fortuna e do poder, se acham no legítimo direito de usufruir, como os demais, do gozo dos prazeres e dos benefícios da actividade física, pela prática desportiva, boa conselheira de uma vida saudável e distante dos vícios da sociedade.
O União de Coimbra, no decurso da sua longa existência, foi confrontado com as mais variadas convulsões de natureza política, social e económica que a sociedade foi oferecendo e que estoicamente superou com o esforço e dedicação dos seus apaixonados sócios e simpatizantes. Mas, nem a todos os ataques foi possível resistir mantendo um nível aceitável da sua representação desportiva e uma superior dignidade, correspondentes aos fundamentos da sua criação.
Foi perseguido e amputado dos seus direitos, mesmo por aqueles que tinham o dever da sua preservação. Por mero exemplo, destaca-se o caso da atribuição da sala do bingo, em Coimbra, pela vergonhosa parcialidade do governante de então, Nandim de Carvalho. O Estado, neste caso, precisou de vinte anos para vir dar razão ao União, quando já não havia condições para a exploração daquela actividade. Estima-se que esta “manobra”, para além dos prejuízos de natureza desportiva, terá lesado o Clube em mais de quatro milhões de euros.
Nem o nome que escolheu na sua fundação escapou à importunidade do poder que, em 1946, decretou que este Clube deixaria de se chamar União Futebol Coimbra Clube e seria obrigado a designar-se por Clube de Futebol União de Coimbra.
O União de Coimbra, durante a sua longa existência, prestou à Cidade relevantes serviços que ajudaram à sua afirmação e nunca colheu favores nem réditos que correspondam a uma justa reciprocidade.
A passagem deste aniversário encontra o União de Coimbra numa situação de grande debilidade. A asfixiante situação financeira a que chegou, há alguns anos atrás, conduziu este Clube a uma enorme degradação, visível sobretudo no definhamento do seu eclectismo desportivo e também na sua despatriciada administração.
É tempo de unir as vontades, retomar a normalidade administrativa e encontrar os caminhos mais adequados à regeneração desta instituição, ainda que isso tenha que passar pela criação de outro ente-jurídico que aglutine o mesmo corpo social.
Mãos à obra!
Viva o União de Coimbra!
Pedro Martins
29.5.12
20.5.12
Académica
Tal como há 73 anos
São horas de emalar a trouxa
Boa noite oh Tia Maria
Que a malta ganhava a Taça
Já toda a gente sabia
São horas de emalar a trouxa
Boa noite oh Tia Maria
Que a malta ganhava a Taça
Já toda a gente sabia
14.5.12
Mondego

Rio Mondego em Penacova
O rio Mondego tem um comprimento total de 234 quilómetros. A sua nascente situa-se na Serra da Estrela, no concelho de Gouveia, no sítio de Corgo das Mós (ou ‘’Mondeguinho’’), a uma altitude de cerca de 1425 metros. No seu percurso incial, atravessa a Serra da Estrela, de sudoeste para nordeste, nos concelhos de Gouveia e Guarda. A poucos quilómetros desta cidade, junto à povoação de Vila Cortês do Mondego, atinge uma altitude inferior a 450 metros. Nesse ponto, inflecte o seu curso, primeiro para noroeste e depois, já no concelho de Celorico da Beira, para sudoeste. Aqui se inicia o seu curso médio, ao longo do planalto beirão, cortando rochas graníticas e formações metamórficas. Depois de atravessar o concelho de Fornos de Algodres, o rio Mondego serve de fronteira entre os distritos de Viseu, a norte, e da Guarda e de Coimbra, a sul. Assim, delimita, na margem norte, os concelhos de Mangualde, Seia, Nelas, Carregal do Sal, Santa Comba Dão e Mortágua, enquanto que na margem sul serve de limite aos concelhos de Gouveia, Oliveira do Hospital, Tábua, Penacova e Vila Nova de Poiares. Entre Penacova e Coimbra, o rio percorre um apertado vale, num trajecto caracterizado por numerosos meandros encaixados. Depois de se libertar das formações xistosas e quartzíticas, e já nas imediações da cidade Coimbra, o rio inaugura o seu curso inferior, constituído pelos últimos quarenta quilómetros do seu trajecto e cumprindo um desnível de apenas 40 metros de altitude. Nesta última etapa, percorre uma vasta planície aluvial, cortando os concelhos de Coimbra, Montemor-o-Velho e Figueira da Foz, onde desagua, no Oceano Atlântico. Junto à sua foz forma-se um estuário com cerca de 25 km de comprimento e 3,5 km² de área. Nos últimos 7,5 km do seu troço desdobra-se em dois braços (norte e sul), que voltam a unir-se junto à foz, formando entre si a pequena ilha da Murraceira.
Um Pingo de Luz
5.5.12
Coimbra Mais

Eef van Beveren
Um investigador da Universidade de Coimbra identificou, recentemente, a partícula subatómica mais leve de sempre, que pode ser descrita como "uma bolha de sabão" e resulta das interacções nucleares.
Na sequência de uma busca incessante pela descoberta de misteriosas partículas escondidas no Universo, o físico teórico Eef van Beveren, actualmente a trabalhar na Universidade de Coimbra, chegou à evidência clara de um novo bosão.
Eef van Beveren, que desde há mais de duas décadas suspeitava da existência desta partícula, salientou que "a descoberta constitui uma surpresa completa para a comunidade científica porque se trata de uma partícula muito especial e mais leve do que quaisquer outras partículas com (anti)quarks".
"Descobertas destas só existem uma vez por século!", acrescentou o especialista, que acredita que as suas implicações "são de longo alcance, não apenas para a física hadrónica (que estuda as interacções fortes entre partículas), mas também para a física das altas energias".
Segundo Eef van Beveren, a partícula poderá até "ser utilizada como uma fonte de energia nuclear mais limpa, dado que não há resíduos. Mas, isto, apenas num futuro bastante afastado porque, para já, além da sua existência, não sabemos quase nada sobre ela".
Por enquanto, aquilo que se sabe sobre a E(38), como foi baptizada pelo físico, é que é como "uma bolha de sabão" e 25 vezes mais leve do que um protão. Eef van Beveren crê que será, além disso, uma partícula de enorme capacidade, estimando que "um miligrama desta matéria dará para um Mega Watt durante um ano".
Entretanto, van Beveran submeteu já, juntamente com o seu colaborador George Rupp, do Instituto Superior Técnico de Lisboa, um artigo científico para publicação na Physical Review Letters, a revista de topo na área da física das partículas.
Para o futuro esperam-se muitos e mais aprofundados estudos para avaliar as suas propriedades e armazenamento.
Na sequência de uma busca incessante pela descoberta de misteriosas partículas escondidas no Universo, o físico teórico Eef van Beveren, actualmente a trabalhar na Universidade de Coimbra, chegou à evidência clara de um novo bosão.
Eef van Beveren, que desde há mais de duas décadas suspeitava da existência desta partícula, salientou que "a descoberta constitui uma surpresa completa para a comunidade científica porque se trata de uma partícula muito especial e mais leve do que quaisquer outras partículas com (anti)quarks".
"Descobertas destas só existem uma vez por século!", acrescentou o especialista, que acredita que as suas implicações "são de longo alcance, não apenas para a física hadrónica (que estuda as interacções fortes entre partículas), mas também para a física das altas energias".
Segundo Eef van Beveren, a partícula poderá até "ser utilizada como uma fonte de energia nuclear mais limpa, dado que não há resíduos. Mas, isto, apenas num futuro bastante afastado porque, para já, além da sua existência, não sabemos quase nada sobre ela".
Por enquanto, aquilo que se sabe sobre a E(38), como foi baptizada pelo físico, é que é como "uma bolha de sabão" e 25 vezes mais leve do que um protão. Eef van Beveren crê que será, além disso, uma partícula de enorme capacidade, estimando que "um miligrama desta matéria dará para um Mega Watt durante um ano".
Entretanto, van Beveran submeteu já, juntamente com o seu colaborador George Rupp, do Instituto Superior Técnico de Lisboa, um artigo científico para publicação na Physical Review Letters, a revista de topo na área da física das partículas.
Para o futuro esperam-se muitos e mais aprofundados estudos para avaliar as suas propriedades e armazenamento.
26.4.12
Quinta das Lágrimas

Quinta das Lágrimas
Autores: José Geitoeira e Pedro Mendes
Interpretação: Grupo de Cordas e Cantares de Coimbra
A Quinta das Lágrimas deve o seu nome às desventuras do romance entre a dama Inês de Castro e o príncipe D. Pedro. A romântica tragédia coloca neste local a morte da bela Inês.
A Fonte dos Amores já aparece documentada pouco depois da morte de Inês de Castro, e integra-se hoje num parque de árvores centenárias, ruínas medievais e neo-góticas, tanques e regatos.
15.3.12
Jorge Tito Mackay
Coimbra
Jorge Tito Mackay Ferreira dos Santos nasceu em Coimbra. Aos oito anos, aprendeu a tocar cavaquinho com Aníbal Simões, guitarrista de Coimbra.
Por influência de seu irmão José Tito, foi-se interessando pela viola que, mais tarde, viria a aperfeiçoar com Alexandre Bateiras.
Fez parte dos Grupos "Serenata de Coimbra" e "In illo tempore" com os quais participou em CD's e diversos espectáculos, destacando-se: Casino Estoril, Teatro S. Luis - Lisboa, Gil Vicente e Fnac-Cascais, Teatro Rivoli - Porto, Museu da Música Portuguesa - Estoril, Expo 98, Centro de Congressos da Alfândega do Porto, Conservatório de Música da Covilhã, RDP e RTP.
Tocou músicas de fundo para poesias declamadas e de autoria de Francisco Vasconcelos.
Acompanhou Alexandre Bateiras, Francisco Vasconcelos, Miguel Gouveia e Luis Plácido.
13.3.12
Prémio Desporto 2011

Grupo dos Premiados
Entrega dos galardões atribuídos pelo Diário de Coimbra resultou num fim de tarde de muitas emoções. Rui Costa recebeu o primeiro “Prémio Ética Desportiva” atribuído a nível nacional
Entrega dos galardões atribuídos pelo Diário de Coimbra resultou num fim de tarde de muitas emoções. Rui Costa recebeu o primeiro “Prémio Ética Desportiva” atribuído a nível nacional
Foi bonita a cerimónia. Uma cerimónia simples, em tons de humildade, mas repleta de significado. Os 17 galardoados com os Prémios Desporto, atribuídos pela primeira vez pelo Diário de Coimbra, receberam o reconhecimento da comunidade, por entre aplausos prolongados e uma ou outra lágrima furtiva.
Um final de tarde de coração cheio. Com apresentação do jornalista João Fernando Ramos, da RTP. E com a colaboração da Orquestra Clássica do Centro, através do quarteto de cordas, que interpretou dois temas. A sala Aqua do Hotel Quinta das Lágrimas, com capacidade para mais de 200 pessoas, foi pequena. Mas grande de sentimentos, de palavras sinceras, de reconhecimentos sentidos.
Um final de tarde de coração cheio. Com apresentação do jornalista João Fernando Ramos, da RTP. E com a colaboração da Orquestra Clássica do Centro, através do quarteto de cordas, que interpretou dois temas. A sala Aqua do Hotel Quinta das Lágrimas, com capacidade para mais de 200 pessoas, foi pequena. Mas grande de sentimentos, de palavras sinceras, de reconhecimentos sentidos.
(DC - Março 2012)
4.3.12
União de Coimbra

Encontro com a História
Inserido no conjunto de realizações que assinalam o 18.º aniversário da fundação do Núcleo de Veteranos do União de Coimbra e o 40.º aniversário da subida do Clube à I Divisão do futebol nacional, realizou-se ontem um almoço comemorativo que reuniu antigos atletas, dirigentes e associados.
A nota surpreendente, registada neste evento, foi o acto de devolução, ao então atleta Carlinhos (Carlos Afonso), da camisola que o mesmo envergou no jogo da subida de divisão e que ele tinha oferecido, nesse dia, há 40 anos, ao dedicado unionista Aurélio Santos. A fotografia regista esse momento.
2.3.12
25.2.12
Memória

As comemorações do 18.º aniversário da fundação do Núcleo de Veteranos do Clube de Futebol União de Coimbra, que associam o 40.º aniversário da subida da equipa principal de futebol à primeira divisão, anunciam o seguinte programa:
03 de Março de 2012
9h30m
Concentração no Pavilhão do Clube para o descerramento de uma placa de homenagem aos campeões nacionais da época 1971/72.
10h30m
10h30m
Jogo entre os veteranos, com a equipa "Os amigos de Cândido" a defrontar a equipa "Os amigos de Vítor Oliveira".
13h30m
13h30m
Almoço comemorativo do 18.º aniversário do Núcleo a realizar no restaurante "Peso Certo", no Retail Park em Taveiro, no qual se espera a presença de muitos dos campeões homenageados.
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