Mostrar mensagens com a etiqueta causas. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta causas. Mostrar todas as mensagens

19.10.13

Lágrimas


Lágrimas

Tanta dor, tanta amargura,
A sulcar faces tão belas 
E tanta água que é pura 
A lavar sujas vielas.

(Armando Goes)

22.10.12

APRe!

APRE - Associação de Pensionistas e Reformados
Foi hoje aprovada a constituição desta Associação, numa reunião muito participada por pensionistas e reformados oriundos de todo o país, cujo número excedeu todas as expectativas, esgotando as instalações da ACM, em Coimbra. 
Presidido por Maria do Rosário Gama em representação da Pró-Associação, o Movimento Cívico desenhou os objectivos a prosseguir, a organização e a implantação territorial da Associação. 
Foram variadas as intervenções que registaram o interesse de delegações de participantes de Guimarães, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Leiria e Lisboa, entre outras.
Vai ser constituída uma Comissão Administrativa a quem incumbe a elaboração do projecto de estatutos bem como do desenvolvimento de todo o processo da institucionalização da APRE.
As pessoas que pretendam aderir devem fazê-lo por mail, para:
apre2012@gmail.com
informando,
- Nome
- N.º BI/CC
- Contacto telefónico
- E-mail
- Localidade de residência
________________________________________________________________________



10.9.12

Arregaça















As obras no Campo da Arregaça, iniciadas no passado dia 03/09, continuam em bom ritmo, conforme documenta a fotografia acima, recolhida hoje às 12h36.
Ao centro do terreno vê-se um aglomerado de trabalhadores, devidamente equipados, estando entre eles um homem sem capacete que, disseram no local, tratar-se do vereador das obras. Foi lá porque pensava que era ali o Campo do Bolão.
Vai de roda...

3.9.12

Eureka!!!

flaviano

Finalmente encontrámos o que procurávamos há muito tempo.

Depois de muitas e variadas manobras que dificultavam a execução do prometido projecto, iniciaram-se hoje, no Campo da Arregaça, as anunciadas obras de remodelação das instalações e de implantação do novo piso para jogos. 

O portão está encerrado porque, estando o União de castigo, as obras realizam-se à porta fechada. 
Na foto recolhida ontem, dia 02.09, para memória futura do último suspiro deste velho e histórico campo desportivo, podemos verificar o estado de degradação em que o mesmo se encontrava. 
Na foto mais abaixo, recolhida hoje, podemos apreciar o andamento das obras, com a bancada e as vedações já demolidas, as máquinas em movimento e a azáfama dos trabalhadores nelas envolvidos.


O Portão de Entrada - Hoje

flaviano

O Estado do Campo - Ontem

flaviano

O Início das Obras - Hoje

flaviano

15.8.12

Castelo Viegas

pedroflaviano
Couve de Castelo Viegas
A Junta de Freguesia e a Confraria da Couve de Castelo Viegas, duas grandes paixões de Carlos Ferreira, dinâmico Presidente da Junta, voltaram agora à distribuição das famosas couves daquela localidade, destinada a instituições de solidariedade social.
Num terreno entregue por um particular, em regime de comodato, a Junta de Freguesia promove a criação desta couve, de características singulares, baixa, corpulenta e de sabor adocicado, única na nossa região, cujo destino é ajudar aqueles que representam o elo mais fraco da nossa sociedade. 
Para este acto, foram identificadas e convidadas 15 instituições e somente 6 se apresentaram. Foram elas: Ateneu de Coimbra, Cozinha Económica, Celium, IPSS's de Adémia, Antanhol e Assafarge. Daqui até ao Natal serão feitas diversas entregas, dentro do mesmo espírito solidário.
A criação da couve, na horta comunitária desta freguesia, obedece já a uma rotina que permite a repetição dos ciclos, desde a sementeira, passando pela plantação, até à colheita, de forma mais rápida do que é normal. Foi aperfeiçoado o processo, com a criação de infraestruturas que o permitem.
Mais 3.000 couves foram agora plantadas. Estarão preparadas para distribuir a partir do próximo dia 13 de Outubro, data do 1.º Capítulo da Confraria da Couve de Castelo Viegas. 
Bem hajam os mentores desta iniciativa!

14.4.12

Pela Saúde

pedroflaviano
Manifestantes Reunidos na Portaria dos HUC
Oriundos de vários pontos da região Centro, nomeadamente de Viseu, Leiria, Aveiro e Coimbra, cerca de quatrocentos manifestantes concentraram-se junto da rotunda, na portaria dos HUC, e formaram um cordão humano que, de forma silenciosa, preencheu o passeio até à entrada principal do edifício hospitalar.

26.1.12

O Caminho de Ferro de Arganil

Photobucket
Manuel Dias
21-03-2007
Coimbra - Casa Municipal da Cultura
Apresentação da obra de sua autoria
"A História do Caminho de Ferro de Arganil"
Manuel Dias, no agradecimento às pessoas que vieram «a este magnífico templo da Cultura participar no lançamento da «História do Caminho-de-Ferro de Arganil», primeiro trabalho de investigação que, aos 90 anos, dou à luz, sobre um lendário empreendimento que, se tivesse levado a cabo, teria certamente mudado por completo a fisionomia social e económica duma das mais ricas e belas regiões do país». Considerando a solenidade, «ainda que metaforicamente como uma festa familiar pelo nascimento de um filho que ansiosamente se desejaria», Manuel Dias espera que encontrem nas «modestas páginas desta história sobejas razões para julgarem os responsáveis pelo ostracismo a que Arganil e a sua região foram votados e do qual ainda hoje continuam a ser vítimas». E num simples cumprimento beirão – Bem-Haja – agradeceu a presença de todos.

19.10.11

Castelo Viegas

Couve cto viegas

A Junta de Freguesia de Castelo Viegas e a Confraria das Couves desta localidade concretizaram hoje a distribuição graciosa de couves, produto da sua horta comunitária, pelas Instituições de Solidariedade Social do Concelho de Coimbra. 
Testemunharam o acontecimento, para além de membros do Centro Social de Castelo Viegas, crianças do Agrupamento de Escolas de Ceira e EB1 de Castelo Viegas, a quem foi explicado o ciclo de criação das couves.
Felicitamos vivamente, por esta interessante iniciativa, o dinâmico Presidente da Junta de Freguesia, Sr. Carlos Ferreira, um homem dedicado a causas sociais.

27.9.11

Greve Geral

greve

Coimbra
Em Junho e Julho de 1913, esteve à discussão no Congresso da República um projecto de lei da comissão do orçamento do ministério do interior, para a dissolução e encerramento da Universidade de Coimbra. Em 28 de Junho este projecto de Lei foi rejeitado, aparecendo no seu lugar o “desdobramento” da faculdade de direito, que não estava anteriormente previsto.
A reacção em Coimbra foi enorme, independentemente da rejeição da proposta de encerramento da Universidade, os comerciantes também viam no desdobramento o fim económico da cidade.
No dia 29 de Junho, a comissão distrital depõe o seu mandato ao Governador-Civil (João de Deus Ramos). Nesse mesmo dia, a Associação Comercial de Coimbra, reúne-se e vota por unanimidade o encerramento de todos os estabelecimentos comerciais e industriais da cidade.
No dia 30 de Junho a praça de Coimbra suspende todos os pagamentos.
No dia 1 de Julho a greve é geral e Coimbra está totalmente paralizada tal como noticia o Diário de Noticias de 3 de Julho: "a cidade mantém os seus estabelecimentos comerciais e industriais encerrados, tendo-se estendido a greve a outras classes que ainda ontem não se tinham declarado."
A associação de artes-gráficas resolveu não deixar que se publicassem os jornais desta cidade e encerraram todas as tipografias. Paralisou o serviço dos eléctricos, luta-se com a impossibilidade de obter meio de transporte, quer dentro da cidade, quer para viagem. Muitos operários da construção civil estão em greve; também o estão os das obras municipais excepto das águas e gás. Vêem-se muitas bandeiras a meia-haste. Foram queimados, no Largo Miguel Bombarda muitos exemplares de um jornal de Lisboa afecto ao governo.
Cartas Portuguesas

24.9.11

A Cidade do Sonho



Sofres e choras? Vem comigo! Vou mostrar-te
O caminho que leva à Cidade do Sonho...
De tão alta que está, vê-se de toda a parte,
Mas o íngreme trajecto é florido e risonho.

Vai por entre rosais, sinuoso e macio,
Como o caminho chão duma aldeia ao luar,
Todo branco a luzir numa noite de Estio,
Sob o intenso clamor dos ralos a cantar.

Se o teu ânimo sofre amarguras na vida,
Deves empreender essa jornada louca;
O Sonho é para nós a Terra Prometida:
Em beijos o maná chove na nossa boca...

Vistos dessa eminência, o mundo e as sombras,
Tingem-se no esplendor dum perpétuo arrebol;
O mais estéril chão tapeta-se de alfombras,
Não há nuvens no céu, nunca se põe o Sol.

Nela mora encantada a Ventura perfeita
Que no mundo jamais nos é dado sentir...
E a um beijo só colhido em seus lábios de Eleita,
A própria Dor começa a cantar e a sorrir!

Que importa o despertar? Esse instante divino
Como recordação indelével persiste;
E neste amargo exílio, através do destino,
Ventura sem pesar só na memória existe...

António Feijó

19.8.11

O Metro



Ai como é triste
À luz do dia
Alguém levar
Os carris que havia

Para que não caia no esquecimento, convém recordar aqui um dos momentos da intervenção pública de um grupo de cidadãos em luta pela reposição do caminho de ferro da Lousã. Foi na baixa de Coimbra, em 23 de Janeiro. Já tarda uma decisão definitiva sobre esta questão e nota-se que anda tudo muito calado. Que se passa?