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22.6.13

Coimbra Mais

Universidade de Coimbra, Alta e Sofia são património mundial

A Universidade de Coimbra, a Alta e a Sofia 
foram classificados como Património Mundial, na reunião da UNESCO que está a decorrer em Phnom Penh, no Camboja.

Pena é que a Alta Antiga não tivesse sido classificada antes da década de 40 quando foi alvo do maior crime urbanístico jamais perpetrado em Portugal. Uma parte de si mesma foi implacavelmente demolida para dar lugar a novos edifícios, para que todo o ensino universitário ficasse concentrado nas imediações dos Gerais, na Cidade Universitária. Uma comunidade inteira de estudantes e futricas, berço e relicário das mais fundas tradições da Alta, foi desalojada de uma só vez, a golpes de picareta e camartelo.

13.10.12

Cultura


Manifesto em Defesa da Cultura
A cidade de Coimbra foi palco de várias actividades, com personagens históricas, conversas sobre arte e cultura, música, dança e cinema. O Manifesto reclama 1% do Orçamento de Estado para a Cultura.

29.8.12

Fernando Rovira

pedroflaviano

Fernando Rovira acaba de editar mais um livro da sua autoria. O "O Calhabé do meu tempo" é um repositório de recordações e de saudades, do seu autor, que contem expressas dedicatórias.
Parabéns pelo trabalho e um forte abraço de amizade do

Pedro Martins

16.4.12

A Madrugada


Grupo Folclórico de Coimbra
O Grupo Folclórico de Coimbra iniciou a sua actividade em 06 de Janeiro de 1986 e fez a sua primeira apresentação pública no "1º Encontro sobre a Alta de Coimbra", que decorreu no Teatro Paulo Quintela da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, no dia 24 de Outubro de 1987.
Funcionou, entre 1986 e 1994, como secção cultural da Casa do Pessoal da Universidade de Coimbra e, em 15 de Maio de 1995, constituiu-se como associação cultural independente com personalidade jurídica.
É uma associação de carácter cultural que tem como finalidades a recolha, o estudo, a reconstituição e a revivência dos costumes e artes tradicionais do povo da cidade de Coimbra e arredores, nomeadamente, nos domínios da poesia, da música, da dança e do trajo.
É orientado desde a sua fundação pelo Professor Doutor Nelson Correia Borges, antigo aluno da Escola Industrial e Comercial de Brotero, nos anos cinquenta, onde fez o Curso Complementar do Comércio. Posteriormente, pela Universidade de Coimbra, é licenciado em História, na pré-especialização de Arqueologia Clássica e Doutorado em História de Arte. Sendo Professor jubilado de História de Arte da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, é académico correspondente da Academia de Belas Artes e fundador de duas associações de defesa do património cultural (GAAC e APDML).

24.3.12

Jornal República

Informação sobre o renascimento do Jornal "República"

Fui notificado pela ERC - Entidade Reguladora para a Comunicação Social -, por um ofício de 23 de Fevereiro, de que tinha sido inscrito em meu nome, com o número 126182, o registo provisório da publicação periódica “Jornal República”, que pedi quando soube que tinha caido no domínio público. Para este registo ser definitivo tenho agora um prazo de 90 dias para enviar ao ERC o primeiro exemplar impresso do jornal.
A iniciativa de pedir este registo foi minha, do Professor António Lopes Vieira e do Engenheiro Viriato Wolfango de Macedo. Juntos assumimos a responsabilidade, e a honra, de assegurar o renascimento do jornal República.
O nosso propósito é o de publicar em 2012 dois números impressos do jornal e, depois, em 2013, outros dois. O conteudo destes números será divulgado pela INTERNET.
Esperamos que apareçam, depois, pessoas mais novas que permitam assegurar a continuidade do projecto.
De momento, agradecemos aos orgãos da Comunicacão Social e aos blogues que divulguem esta notícia. A eles daremos todas as as informações adicionais que nos forem pedidas.
Pedimos, também, aos cidadãos interessados em serem informados da sequência do projecto e em receberem , eventualmente, os dois números de 2012, para nos indicarem as seus endereços para os podermos contactar.
Enviamos a seguir o Resumo do Projecto que acompanhou o pedido feito à ERC. 

Com os melhores cumprimentos
António Brotas
939508020 ; antonio.brotas@gmail.com ; antonio.brotas@ist.utl.pt
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Resumo do Projecto

Este projecto consiste, essencialmente, em editar, a partir 2012, um jornal escrito, que poderá ser completado por uma edição online, em que seja possivel apresentar ideias, opiniões e promover debates que os promotores do projecto gostariam de ver mais presentes na Comunicação Social portuguesa.
Este jornal, que será bianual, com uma tiragem de 400 exemplares, 16 páginas e divulgação nacional, será de informação geral, embora com incidência em questões de natureza política.
Os promotores iniciais do projecto, identificados no Estatuto Editorial, são pessoas que foram muito influenciadas pelo jornal “República” na primeira metade da vida em que sofreram um regime opressivo e com uma apertada Censura.
Apesar da idade, consideram que, ainda hoje, e por um periodo que não será longo, podem dar, com ideias, sugestões e informações, um contributo válido e, nalguns casos inovador, para a Comunicação Social portuguesa.
Assumimos assim a responsabilidade, e a honra, de procurar dar continuidade ao espírito que animou o jornal “República, não unicamente recordando o passado, mas sobretudo, inspirando-nos nele para abordar os problemas actuais da sociedade portuguesa.
Em particular, pensamos poder aglutinar um conjunto de colaboradores mais novos, que se interessem pelo projecto, no início, essencialmente com críticas e sugestões enviadas para os primeiros números e, depois, com uma colaboração mais efectiva.
São estes colaboradores que poderão dar continuidade no futuro ao projecto.
Os três promotores iniciais do projecto, António Brotas, António Lopes Vieira e Viriato Wolfango de Macedo, identificados como Directores no requerimento inicial feito à ERCS, assumem constituir a Redação e assegurar a edição do jornal pelo menos até meados de 2013.

António Brotas
 

1.1.12

Ano Novo



Começamos o ano com o cantar das Janeiras pelo "Grupo de Concertinas de Gois Sem Eira Nem Beira", na companhia do "Rancho Folclórico Serra do Ceira", numa ronda pela Aldeia de Aigra Velha.

9.8.11

Portugal no Mundo



Nuno Carvalho
Artista plástico de Coimbra radicado em Barcelona

Nasceu em 1978, em Coimbra. Iniciou os seus estudos de cerâmica na ARCA, em Coimbra. Realizou, posteriormente, estudos de Modelação e Escultura Contemporânea no Cencal, Caldas da Rainha. Entre 2005 e 2006 desenvolveu as suas actividades na cidade do Porto, com um estágio na Cooperativa Árvore e como monitor de Cerâmica Criativa no Crat e de crianças e Invisuais no Museu Nacional Soares dos Reis.
Bolseiro do Programa Leonardo Da Vinci, colaborou com a Escola de Arts Pau Gargallo de Badalona e vive em Barcelona.

14.6.11

Fogueiras de Coimbra

Largo do Romal

Ó amor dá-me os teus braços
Qu'eu dou-te o meu coração;
Ando presa por abraços
Fogueiras do S. João 

As Fogueiras faziam-se em largos e ruas de toda a cidade. Enfeitava-se o recinto, cravando-se ao centro um pinheiro ou mastro alto donde partiam festões de verdura para outros mastros em volta, ou para as paredes das casas próximas, tudo enfeitado com bandeiras e balões de papel. Ao centro, geralmente num pequeno estrado ou palanque, ficavam os tocadores e em volta dançava a rapaziada, que as modas das Fogueiras são todas dançadas de roda...
Nas Fogueiras mais espontâneas e populares nada era preparado. Apenas se exigia que as pessoas soubessem cantar e obedecessem às ordens «berradas» pelo mandador. Sem mandador não havia Fogueira que prestasse. Ele é que indicava a coreografia e as «figuras» a executar: Roda à direita! Ao contrário, palmas! Mulheres dentro! E eu virei! Meia volta! Chegadinho! Tudo certo! Havia mandadores famosos. Cada Fogueira competia com o seu. O mais conhecido de todos deve ter sido o António Calmeirão, sapateiro, cujos ditos pitorescos animavam dançadores e assistência e às vezes feriam os ouvidos mais delicados.
E lá andavam até de madrugada, cantando e bailando o Marinheiro, o Trevo, a Amendoeira, o Maneio, a Padeirinha, o Balancé, o Gabriel, a Bonequinha, o Preto, as Carvoeiras, e tantas outras modas que seriam longo enumerar. Na mais vezes entoada e dançada, dizia-se: 

Fogueiras do S. João,
O que elas vieram dar:
Roubaram o meu amor
Na maior força de amar! 

Nos tempos de hoje, no Largo do Romal, a tradição é ainda seguida. 

9.6.11

21.5.11

Espirito Santo

Romaria Espirito Santo

Os usos, costumes e hábitos da vida moderna, cosmopolita e ignorante, vai acabando com as tradições do nosso Povo. A Romaria do Espírito Santo, definhada, que hoje conhecemos, é o reflexo disso mesmo. A expansão urbana da cidade subtraiu-lhe o espaço e esta sociedade roubou-lhe o carácter.
Aqui reproduzo um texto da autoria de Fernando Rovira, extraído do seu livro - "A Francesa" - recentemente publicado, que nos conduz à Romaria do Espírito Santo que se fazia até meados do século XX.
  
Pedro Martins

..."Era costume, então, e que ainda se continuou por mais uns cento e cinquenta anos, de na segunda-feira seguinte ao domingo do Espírito Santo, - sete semanas depois da Páscoa - se deslocarem ali os ranchos do arrabalde coimbrão. Saíam das suas terras depois do almoço (jantar, chamava-se então). As mulheres, fazendo vista com as melhores roupas e os grossos cordões de várias voltas enrolados ao pescoço, levavam os cestos das merendas à cabeça - que os dias de Junho já eram grandes - e os homens, na ponta de um pau curto, as cabaças de vinho, bem pejadas, porque o caminho era longo e duro e era preciso, de quando em quando, refrescar e desentupir as gargantas empedernidas pelo calor e pelo pó. Alguns levavam instrumentos de corda, violas e bandolins - às vezes, também se juntava ao regabofe uma concertina - com os quais arremetiam vigorosamente, todos à uma, contra as pobres modas que, não podendo defender-se, ficavam irreconhecíveis depois do estrondoso tiroteio de notas com que eram alvejadas.
Quando se chegava, tratava-se logo de assentar arraiais, isto é, escolher uma boa sombra, onde se poisavam os cestos das merendas, no vasto pinhal que se estendia por ali abaixo até ao vale.
Enquanto as mulheres desciam à capela do Espírito Santo  a pagar as promessas do ano - que as aflições eram muitas e o valimento não faltava - os homens, espernegados à sombra dos pinheiros, trocavam os instrumentos de corda pelos de sopro, que é como quem diz: acabavam de esvaziar as cabaças de vinho já muito debilitadas do caminho. Graças a Deus, por todo o amplo recinto da romaria não faltavam as pipas de torneiras rechinantes para as encher... uma... duas... as vezes que fosse preciso. E, se houvesse tempo, ainda se fazia uma sesta, porque lá em baixo, o redor da capela estava apinhado de povo, porque as promessas eram muitas e as mulheres linguareiras.
Promessas pagas, soneca bem batida... homens e mulheres, velhos para danças, de casamento já cansado, iam então passear as tendas dos ferreiros, picheleiros, de comidas e bebidas, das doceiras que vendiam os famosos pastéis de Santa Clara, as não menos famosas tigelinhas de manjar branco de Celas, e as deliciosas arrufadas confeccionadas no convento de Sant'Ana. Finalmente, visitavam as tendas dos oleiros, onde se compravam púcaros, caçarolas, panelas, travessas, terrinas, pratos, as chamadas picheiras ou pichéis, para levar vinho à mesa, e as cabaças para água, pois era sabido que não as havia para dar frescura à água no Verão como as do Espírito Santo. E não só frescura: constava que não transmitiam à água o desagradável sabor a barro, como acontecia com quase todas as outras.
E também ninguém esquecia os pifarinhos e as campainhas: mandava a tradição.
Feitas as compras, alguém que se lembrava de deitar a mão ao bolso do colete, fazia um trejeito de espanto pelo adiantado da hora - na festa o tempo passa num ai - , e dava o alerta:
- Rapazes, vamos à merenda!
Todos corriam para os respectivos cestos, donde era ver sair galinhas, coelhos, bacalhau frito e outros pitéus afins... enquanto as navalhas começavam a lascar sem cerimónias os nacos de presunto ou de chouriço bem cheiroso. E tudo era devorado com apetite, não faltando ao repasto um bom sortimento de broa e azeitonas retalhadas.
A gente mais moça, essa sem tempo para comer... o que tinha era pressa de formar as rodas dos bailaricos, porque, ao fim da tarde, quando o Sol começasse a querer esconder-se lá em baixo, por detrás de Santa Clara, era tempo de regressar à terra."...   
Fernando Rovira - "A Francesa"

29.4.11

Museu Académico


Criado em 1990, o Museu Académico da Universidade de Coimbra está vocacionado para acolher e divulgar a arte e a cultura da sociedade académica, a sua história e as suas tradições.
O actual Museu é filho daquele que, em 1951, se organizou na sequência de uma exposição realizada pela Comissão Central da Queima das Fitas de 1950.
O Museu encontra-se instalado no edifício do Colégio de S. Jerónimo e no seu acervo conta com colecções de pintura, escultura e medalhística, instrumentos musicais, discos, fotografias e cartazes que representam a época contemporânea desde o final do século XIX.

No próximo dia 7 de Maio, pelas 14h30, a Liga dos Amigos do Museu Académico promove uma visita guiada ao Museu que compreende um espectáculo musical  proporcionado pelo Grupo "Raízes de Coimbra" constituído por: Octávio Sérgio, Alcides Freixo, Rui Pato, Humberto Matias, Carvalho Homem, Rui Lucas, Mário Rovira e Heitor Lopes.