29.6.13

Ondas do Mar


1989
Aula Magna
Programa Tempos de Coimbra
Letra e música de Carlos Figueiredo, arranjo de António Portugal
António Portugal, António Brojo, Rui Pato, Aurélio Reis, Luís Filipe e Fernando Rolim

24.6.13

Coimbra - Património de Todos

Coimbra, Universidade, Alta e Sofia 
Património da Humanidade 

Assim é. A cidade e os seus cidadãos conquistaram o direito ao usufruto desta distinção. Coimbra e os conimbricenses estão de parabéns! Estamos! Homens e mulheres que construíram a cidade. Esta Alta e esta Rua da Sofia onde nasceram os Estudos Gerais. Estudantes e mestres. Homens de ofícios. Mulheres de trabalho.
Coimbra é cidade de todos, de nós todos. Nem sempre assim terá sido. Mas Coimbra – património de humanidades é, será, filha de matrimónios de saberes, esperanças, futuros, tolerâncias, liberdades. A Coimbra património da Humanidade é a Coimbra das Repúblicas. E a Coimbra de todos os que foram expulsos da Alta pelo plano de Duarte Pacheco e Salazar, exilados em cumeadas, celas e arregaças. Filhos desta Alta, filhos de Coimbra. Coimbra, património da humanidade, é a Coimbra de barbeiros e marçanos, de operários e alfaiates, de lavadeiras, calceteiros e todos mais que do trabalho trazem o pão. E em tempos modernos é cidade de doutores pelintras, de malas aviadas para paragens distantes, com uns entretantos esmolados em balcões de hipermercados e em “Cal Centers” (modernidade quanto enganas!).
Coimbra de saberes. De investigadores. De obreiros da cultura. De profissionais de saúde. De cerâmicos de louça ímpar. Coimbra de mandadores de fogueiras em noites de santos. Coimbra mater com torre fálica e uma cabra que acorda o rio.
Um rio. Soberbo quando se avista dos montes de ambas as margens. Inchado desde que as águas se sintam em correrias. Ou basófias e mais basófias numa secura que arrepia. Este rio e os amores de Inês e Pedro de vinganças sangrentas.
Coimbra 2013. Cidade de um país ocupado em tempos de barbárie bancária e de servidões ressuscitadas em que contudo há um povo que canta, como num fado cujo destino é fugir a fados e inevitabilidades prescritas à força. E tal como no grito do poeta, a namorar o futuro, se elevam vozes – liberta-te ou morre! Faz de ti e do teu património um dote de humanidade. Cidade livre e de liberdade. Património de pedras, ruas e praças. Património de costumes e culturas. 
Património de um povo que não se rende e no amanhã pode e deve construir uma cidade grávida de humanidade. Território de direitos e de liberdade. 
Parabéns, povo de Coimbra!

Francisco Queirós

22.6.13

Coimbra Mais

Universidade de Coimbra, Alta e Sofia são património mundial

A Universidade de Coimbra, a Alta e a Sofia 
foram classificados como Património Mundial, na reunião da UNESCO que está a decorrer em Phnom Penh, no Camboja.

Pena é que a Alta Antiga não tivesse sido classificada antes da década de 40 quando foi alvo do maior crime urbanístico jamais perpetrado em Portugal. Uma parte de si mesma foi implacavelmente demolida para dar lugar a novos edifícios, para que todo o ensino universitário ficasse concentrado nas imediações dos Gerais, na Cidade Universitária. Uma comunidade inteira de estudantes e futricas, berço e relicário das mais fundas tradições da Alta, foi desalojada de uma só vez, a golpes de picareta e camartelo.

10.6.13

Canção da Beira


Mário Rovira no Casino da Figueira da Foz, canta "Canção da Beira", acompanhado pelo grupo Raízes de Coimbra, com Rui Pato, Octávio Sérgio, Alcides Freixo e Humberto Matias.