Natal
Cantam os coros
Notas tão belas
Tocam as orquestras
Brilham as estrelas
Deuses e profetas
Nos hinos dos cantores
Estoiram alegrias
Prendas e louvores.
E num recanto esconso
Duma rua estreita
Na noite profunda
Escura e medonha
Há um homem que espreita
Uma nesga de esperança
Há um homem que sofre
De fome e vergonha.
Porquê, o Natal?
(pm)