14.2.13

Ser Poeta


Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!

É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!

É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!

E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!

Florbela Espanca

31.1.13

Anos Setenta


Canção do Trovador

Autores: Manuel Alegre e António Portugal
Canta: António Bernardino

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Legenda

O Povo da Cidade
No afã do dia-a-dia.
Uma canção, uma trova
Uma verdade
E o sorriso de esperança
Que irradia e se renova
Num rosto imaculado
De criança

(pm)

23.1.13

Outonal



"Outonal", de autoria de Jorge Tuna 
Interpretação: 
Jorge Tuna (em guitarra) e Durval Moreirinhas (em viola) 
Em "...de Coimbra, a guitarra, o canto e a poesia"
São Jorge - Lisboa - 8 de Março de 2012

19.1.13

Mau Tempo



Coimbra tem sido dos distritos mais atingidos pelo mau tempo, estando a maioria das ocorrências relacionadas com a queda de árvores. Além da queda de árvores, também se têm registado inundações, mas sem atingirem grandes proporções.
Os Sapadores Bombeiros de Coimbra receberam na sexta-feira e hoje centenas de pedidos de auxílio e várias estradas no distrito têm estado temporariamente cortadas ao trânsito ou com a circulação automóvel limitada, essencialmente devido à queda de árvores e deslizamento de pedras ou terras.

16.1.13

Não



Virão em busca do teu sonho
E do teu pão
Virão exigir a nossa rendição
Mas eu canção
Eu gritarei de pé no teu navio:
não.


Música de Luis Cilia
Letra de Manuel Alegre
Arranjo de Adriano Correia de Oliveira
Acompanhamento de Rui Pato