5.1.12

Coimbra Menos

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Escolas Básica Quinta das Flores

Dezenas de crianças que frequentam o primeiro ciclo e o jardim-de-infância das escolas da Quinta das Flores e de Montes Claros voltaram a ficar, hoje, sem almoço, soube o “Campeão”.
Trata-se de uma situação idêntica à ocorrida ontem, porquanto a Gertal, empresa contratada pela Câmara de Coimbra para as refeições escolares, havia distribuído comida insuficiente para o número de alunos.
Questionado pelo nosso Jornal, o vereador da Câmara de Coimbra, João Orvalho, confirmou o sucedido e declarou que já foram pedidos esclarecimentos à empresa de restauração.
O edil remeteu para o dia de amanhã uma tomada de posição sobre este assunto, uma vez que está agendada uma reunião com os responsáveis da Gertal, com o objectivo de tratar de um conjunto de situações que, no seu entender, “não estão a correr da melhor forma”.
Sobre esta matéria, o presidente da Câmara de Coimbra, João Paulo Barbosa de Melo, admitiu, hoje de manhã, que o Município pode recorrer à resolução do contrato com a empresa contratada pela autarquia para o fornecimento das refeições escolares.
O edil reagiu, desta forma, ao facto de as refeições ontem distribuídas, à hora do almoço, não terem chegado para todas as crianças que frequentam o primeiro ciclo e o jardim-de-infância nas escolas da Quinta das Flores e de Montes Claros.
“É uma situação grave e não pode acontecer”, disse Barbosa de Melo.
O autarca defende que a Gertal tem um contrato com o Município, que implica fornecer as refeições nas escolas, a determinadas horas e cumprindo um conjunto de regras que estão bem definidas.
“Há um caderno de encargos que não está a ser cumprido; ou a empresa cumpre o contrato ou a Câmara pode recorrer à sua resolução”, afirmou.
Desde que iniciou a prestação do serviço de confecção e distribuição de refeições para as escolas do primeiro ciclo e jardins-de-infância do concelho de Coimbra, a Gertal tem vindo a ser alvo de várias críticas relacionadas quer com a quantidade quer com a qualidade das refeições.
Uma destas situações foi motivadora de uma queixa apresentada junto da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, por membros do Conselho Geral da Escola Secundária de Avelar Brotero, visando a empresa de restauração por esta se ter recusado a apresentar o livro de reclamações.
(Campeão Online)