31.8.12
Cantiga para quem sonha
Cinema S. Jorge - Lisboa
Balada de Luiz Goes, interpretada por Luiz Goes e Carlos Carranca.
Espectáculo "De Coimbra, a guitarra, o canto e a poesia".
29.8.12
Fernando Rovira
27.8.12
Improviso
Março de 1996
Tema composto e executado por Francisco Martins com acompanhamento à viola por Rui Pato.
26.8.12
Lavadeiras
25 de Agosto de 2012
Homenagem às Lavadeiras da Freguesia de Torres do Mondego
Era aqui, no Recanto do Vale d'Azenha do nosso rio, que minha avó Antónia, durante a ausência, para o Brasil, do meu avô Júlio, ganhava o sustento dos seus filhos a lavar a roupa dos senhores da cidade.
Ele, que foi para o Brasil à procura de uma vida mais rica para a sua família, voltou tão pobre como quando daqui saiu. Então, quando regressou, continuou sapateiro até morrer e ela lavadeira até poder.
Lutaram pela vida no esforço dum trabalho pouco valorizado para encontrarem, mesmo assim, algum espaço de felicidade.
Pedro Martins
25.8.12
É Preciso Acreditar
É preciso acreditar
Que uma vela ao longe solta
É um bem para se guardar
Que se um barco parte ou volta
Passará no alto mar
E que é livre o alto mar
24.8.12
Feira das Cebolas
A Feira das Cebolas, uma iniciativa que tem contribuído para a preservação e divulgação dos usos e costumes
das gentes coimbrãs, que se realiza na Praça Velha, termina amanhã.
A Feira das Cebolas remonta a 1377, quando
Dom Fernando, Rei de Portugal, outorgou à cidade de Coimbra uma feira franca.
A feira realizou-se até ao início de 1960,
sofrendo então um interregno até 1986. O Grupo Folclórico "Os Camponeses
de Vila Nova de Cernache" empenhou-se na sua organização, a partir desse
ano, que mantem até à actualidade. Este grupo continua a trazer as cebolas e
muita animação à antiga Praça de S. Bartolomeu, transformando esta festa numa atracção turística da maior importância para a cidade de Coimbra.
23.8.12
Saudade
Saudade, não me atormentes
noite e dia sem parar,
desprende as tuas correntes,
quero ser livre e pensar.
Não quero que me alimentes
vãs esperanças de amar,
quero com o meu pensamento
à liberdade voltar.
Quero sorrir para a vida
quero ser livre e viver,
quero esquecer a ferida
que me fez assim sofrer.
Desprende as tuas correntes,
saudade, não me atormentes.
Jorge Dias
22.8.12
Queima de 1989
Queima de 1989 - Serenata Monumental na Sé Velha
21.8.12
Tricana de Coimbra
Dá saudades
aos teus olhos
Tricana de
olhos lentos,
(Duas
lágrimas de olhar)
Cheios de
sonhos luarentos
De guitarras
a rezar,
Fitaste um
dia meus olhos,
Fiquei-me
sempre a lembrar...
Dá saudades
a teus olhos,
Teus olhos
lindos de olhar!
E se for, a
desventura,
Tão
desditosa e perjura,
Que não mais
tenha a ventura
De poder
poisar meus olhos
Na lonjura
desse olhar,
Dá saudade
aos teus olhos,
Que me andam
sempre a lembrar!
António
Pedro
18.8.12
CI - 105.º Aniversário
Antigos trabalhadores da extinta Companhia de Seguros Comércio e Indústria reuniram-se em Lisboa e, em interessante convívio, celebraram o 105.º aniversário da fundação da empresa.
15.8.12
Castelo Viegas
Couve de Castelo Viegas
A Junta de Freguesia e a Confraria da Couve de Castelo Viegas, duas grandes paixões de Carlos Ferreira, dinâmico Presidente da Junta, voltaram agora à distribuição das famosas couves daquela localidade, destinada a instituições de solidariedade social.
Num terreno entregue por um particular, em regime de comodato, a Junta de Freguesia promove a criação desta couve, de características singulares, baixa, corpulenta e de sabor adocicado, única na nossa região, cujo destino é ajudar aqueles que representam o elo mais fraco da nossa sociedade.
Para este acto, foram identificadas e convidadas 15 instituições e somente 6 se apresentaram. Foram elas: Ateneu de Coimbra, Cozinha Económica, Celium, IPSS's de Adémia, Antanhol e Assafarge. Daqui até ao Natal serão feitas diversas entregas, dentro do mesmo espírito solidário.
A criação da couve, na horta comunitária desta freguesia, obedece já a uma rotina que permite a repetição dos ciclos, desde a sementeira, passando pela plantação, até à colheita, de forma mais rápida do que é normal. Foi aperfeiçoado o processo, com a criação de infraestruturas que o permitem.
Mais 3.000 couves foram agora plantadas. Estarão preparadas para distribuir a partir do próximo dia 13 de Outubro, data do 1.º Capítulo da Confraria da Couve de Castelo Viegas.
Bem hajam os mentores desta iniciativa!
13.8.12
Metro Mondego
O Metro é uma treta, vai de caminheta!
Este é o primeiro de alguns dos autocarros da Empresa Arganilense que estão em
recondicionamento para substituição das automotoras do ramal ferroviário da
Lousã. Representa já uma evolução qualitativa neste serviço, uma vez que a
linha férrea é de 1906 e o autocarro de 1937.
12.8.12
Porto - Académica OAF
9.8.12
Forças
2.8.12
Já o Tempo se Habitua
Recordando Zeca Afonso no dia do 83.º aniversário do seu nascimento
Já o tempo
Se habitua
A estar alerta
Não há luz
Que não resista
A noite cega
Já a rosa
Perde o cheiro
E a cor vermelha
Cai a flor
Da laranjeira
A cova incerta
Agua mole
Agua bendita
Fresca serra
Lava a língua
Lava a lama
Lava a guerra
Já o tempo
Se acostuma
A cova funda
Já tem cama
E sepultura
Toda a terra
Nem o voo
Do milhano
Ao vento leste
Nem a rota
Da gaivota
Ao vento norte
Nem toda
A força do pano
Todo o ano
Quebra a proa
Do mais forte
Nem a morte
Já o mundo
Se não lembra
De cantigas
Tanta areia
Suja tanta
Erva daninha
A nenhuma
Porta aberta
Chega a lua
Cai a flor
Da laranjeira
A cova incerta
Entre as vilas
E as muralhas
Da moirama
Sobre a espiga
E sobre a palha
Que derrama
Sobre as ondas
Sobre a praia
Já o tempo
Perde a fala
E perde o riso
Perde o amor
Já o tempo
Se habitua
A estar alerta
Não há luz
Que não resista
A noite cega
Já a rosa
Perde o cheiro
E a cor vermelha
Cai a flor
Da laranjeira
A cova incerta
Agua mole
Agua bendita
Fresca serra
Lava a língua
Lava a lama
Lava a guerra
Já o tempo
Se acostuma
A cova funda
Já tem cama
E sepultura
Toda a terra
Nem o voo
Do milhano
Ao vento leste
Nem a rota
Da gaivota
Ao vento norte
Nem toda
A força do pano
Todo o ano
Quebra a proa
Do mais forte
Nem a morte
Já o mundo
Se não lembra
De cantigas
Tanta areia
Suja tanta
Erva daninha
A nenhuma
Porta aberta
Chega a lua
Cai a flor
Da laranjeira
A cova incerta
Entre as vilas
E as muralhas
Da moirama
Sobre a espiga
E sobre a palha
Que derrama
Sobre as ondas
Sobre a praia
Já o tempo
Perde a fala
E perde o riso
Perde o amor
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