O Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra, vai actuar no próximo sábado, dia 29, no Teatro Gil Vicente, integrando o Festival José Afonso. Participam também alguns convidados: Octávio Sérgio, Rui Pato, Durval Moreirinhas, Lopes de Almeida, Ricardo Dias, Mário Delgado, Alexandre Frazão, Bernardo Moreira, Vitorino Salomé e Cristina Branco.
27.9.12
26.9.12
25.9.12
Alberto Pinto Hébil
Terreiro da Erva
Alberto Pinto Hébil
1913 - 1998
Foi aluno de Marcel Thuillier, antigo professor da Academia de Belas-Artes de Paris. Fixou-se em Coimbra em 1934, onde participou em algumas exposições e, mais tarde, nos Estados Unidos, onde inaugurou a Coimbra Gallery of Modern Art em Nova Iorque. Os seus nocturnos destacam-se do conjunto da sua obra, aproximando-se, nesta temática, da pintura de Pedro Olaio.
1913 - 1998
Foi aluno de Marcel Thuillier, antigo professor da Academia de Belas-Artes de Paris. Fixou-se em Coimbra em 1934, onde participou em algumas exposições e, mais tarde, nos Estados Unidos, onde inaugurou a Coimbra Gallery of Modern Art em Nova Iorque. Os seus nocturnos destacam-se do conjunto da sua obra, aproximando-se, nesta temática, da pintura de Pedro Olaio.
20.9.12
19.9.12
Boneca de Trapo

Luiz Goes
Boneca de trapo
Que vestes o sonho
De verde e encarnado
No dia medonho
Boneca de trapo
Na rua esquecida
Tu és o retrato
Da morte e da vida
Boneca de trapo
Que a lama apodrece
Caída no charco
Ninguém te conhece
Boneca de trapo
Da vida liberta
Só tu é que moras
Na rua deserta
18.9.12
Luiz Goes
Luiz Goes que vivia há vários anos em Cascais, faleceu
hoje, em Mafra, numa unidade de cuidados paliativos onde se encontrava
internado, desde que o seu estado de saúde se agravou, em Maio último.
Filho de Luiz do Carmo Goes e Leopoldina da Soledade
Valente d'Eça Eleya Cabral de Sousa Pires, nasceu a 05 de Janeiro de 1933, em
Coimbra, no Calhabé, na rua dos Combatentes.
Da cidade do Mondego, Luiz Goes partiu para Lisboa, em
1959, pouco depois de terminar a licenciatura em Medicina e de casar.
A profissão de médico encantava-o pela vertente
humanista. Na opção pela Medicina e na paixão pelo fado é determinante a
influência exercida pelo tio Armando Goes, médico e extraordinário intérprete e
compositor da canção de Coimbra.
Nos tempos de infância, frequentou aulas de solfejo, no
Instituto de Música de Coimbra, com a professora Arminda Correia. No liceu,
chegou a formar grupo com António Portugal, José Afonso, José Dias (tio do
professor Amaral Dias) e Manuel da Costa Brás.
“A minha Coimbra não é só a dos estudantes, mas também a
do seu povo, da sua história, da universidade da vida. Bebi estes valores e
tenho sido, na vida como no fado, um produto disso mesmo” disse, em 2005, a uma
jornalista do Jornal Campeão, a propósito de ter vivido intensamente a vida
académica e a de futrica, os dois mundos que coabitavam na cidade do Mondego.
Nos tempos da faculdade, integrou o Orfeon Académico e o
Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra, levando uma vida de
estudante, sem sobressaltos, mas com grande envolvimento na Academia.
O primeiro registo discográfico da sua carreira de cantor
e autor – que iniciou tardiamente – surgiu em 1953, com o acompanhamento
musical de António Portugal, António Pinho Brojo, Mário de Castro e Aurélio
Reis.
Quatro anos mais tarde, com o grupo “Coimbra Quintet”
grava em Madrid, no Teatro do Príncipe Real, um trabalho de referência na
história da música coimbrã.
No total, a sua discografia seria materializada em quatro
LPs, que gravou entre 1952 e 1983.
A reter, outra frase de Luiz Goes: “Sempre levei muito a
sério esta coisa de cantar. Ainda hoje não sei o que é divertir-me quando tenho
de cantar. Quando subo a um palco fico nervoso, não por medo mas porque levo o
canto muito a sério. Não é uma actividade gratuita, é uma responsabilidade. A
Canção de Coimbra é um bem cultural a ser preservado e respeitado”.
Membro Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, medalha
de Ouro da Cidade de Coimbra, medalha de Mérito Cultural do Município de
Cascais e sócio honorário do Orfeon Académico, entre outras muitas distinções,
Luiz Goes defendia que a Canção de Coimbra devia ser sempre, como o foi no
passado, “o retrato do tempo em que se vive, sem ferir a sua essência
intemporal”.
17.9.12
Vira de Coimbra
Orquestra Típica e Rancho
A orquestra Típica e Rancho (OTR) da secção de Fado da Associação Académica de Coimbra (SF/AAC) é um grupo composto por estudantes universitários que pretende representar e defender o folclore da região de Coimbra. Este grupo, que nasceu em Maio de 1981, elaborou na região uma recolha cuidada dos trajes típicos da época. Para além dos grandes símbolos da zona, a tricana e o estudante, também constam trajes de trabalho, o caso da lavadeira e aguadeira, e de festa como é o exemplo dos noivos e das romarias pobre e rica.
A orquestra Típica e Rancho (OTR) da secção de Fado da Associação Académica de Coimbra (SF/AAC) é um grupo composto por estudantes universitários que pretende representar e defender o folclore da região de Coimbra. Este grupo, que nasceu em Maio de 1981, elaborou na região uma recolha cuidada dos trajes típicos da época. Para além dos grandes símbolos da zona, a tricana e o estudante, também constam trajes de trabalho, o caso da lavadeira e aguadeira, e de festa como é o exemplo dos noivos e das romarias pobre e rica.
16.9.12
Coimbra Menos

Calhabé - Alto S. João
Esta gigantesca estrutura metálica, parte duma construção inacabada há vários anos, ameaça vir a perpetuar a sua presença na circular externa, ao Calhabé.
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