25.5.11

Súplica

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Agora que o silêncio é um mar sem ondas,
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas
Que te fiz.
Deixa-me ser feliz
Assim,
Já tão longe de ti como de mim.

Perde-se a vida a desejá-la tanto.
Só soubemos sofrer, enquanto
O nosso amor
Durou.
Mas o tempo passou,
Há calmaria...
Não perturbes a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz seria
Matar a sede com água salgada.


Miguel Torga

23.5.11

Caminhos Velhos

Rua do Rebolim

Quinta Malavada

Rio no Rebolim

Por aqui, por estes sítios, passaram as gerações do meu Bairro a caminho do Rio Mondego, ao Rebolim, onde se banhavam em época de Verão. No meu tempo passaram cá bons amigos: o Pachaleca, os Roviras, o Homero, os Teixeiras, o Esguiça, o Falcão, o Ramiro, o Xiquito, o Caldo Verde, os Busanos, o Famelga, os Polónios, o Branquinho e tantos outros.
Agora, em ruínas, lá encontrei os prédios que pertenceram à Quinta da Malavada, onde jogámos algumas futeboladas.
A Rua do Rebolim tem a novidade de estar assinalada com uma placa junto ao local onde se ergueu o histórico Pinheiro Manso, entretanto derrubado.
No fim da caminhada, o Rio Mondego que, espraiando as suas calmas águas no Rebolim, nos transporta o pensamento aos anos felizes da nossa juventude.
Que saudade!
P M

22.5.11

Balada da Despedida



Lácrima
Serenata Monumental 2005
Balada da Despedida do VI Ano Médico de 1958

21.5.11

Espirito Santo

Romaria Espirito Santo

Os usos, costumes e hábitos da vida moderna, cosmopolita e ignorante, vai acabando com as tradições do nosso Povo. A Romaria do Espírito Santo, definhada, que hoje conhecemos, é o reflexo disso mesmo. A expansão urbana da cidade subtraiu-lhe o espaço e esta sociedade roubou-lhe o carácter.
Aqui reproduzo um texto da autoria de Fernando Rovira, extraído do seu livro - "A Francesa" - recentemente publicado, que nos conduz à Romaria do Espírito Santo que se fazia até meados do século XX.
  
Pedro Martins

..."Era costume, então, e que ainda se continuou por mais uns cento e cinquenta anos, de na segunda-feira seguinte ao domingo do Espírito Santo, - sete semanas depois da Páscoa - se deslocarem ali os ranchos do arrabalde coimbrão. Saíam das suas terras depois do almoço (jantar, chamava-se então). As mulheres, fazendo vista com as melhores roupas e os grossos cordões de várias voltas enrolados ao pescoço, levavam os cestos das merendas à cabeça - que os dias de Junho já eram grandes - e os homens, na ponta de um pau curto, as cabaças de vinho, bem pejadas, porque o caminho era longo e duro e era preciso, de quando em quando, refrescar e desentupir as gargantas empedernidas pelo calor e pelo pó. Alguns levavam instrumentos de corda, violas e bandolins - às vezes, também se juntava ao regabofe uma concertina - com os quais arremetiam vigorosamente, todos à uma, contra as pobres modas que, não podendo defender-se, ficavam irreconhecíveis depois do estrondoso tiroteio de notas com que eram alvejadas.
Quando se chegava, tratava-se logo de assentar arraiais, isto é, escolher uma boa sombra, onde se poisavam os cestos das merendas, no vasto pinhal que se estendia por ali abaixo até ao vale.
Enquanto as mulheres desciam à capela do Espírito Santo  a pagar as promessas do ano - que as aflições eram muitas e o valimento não faltava - os homens, espernegados à sombra dos pinheiros, trocavam os instrumentos de corda pelos de sopro, que é como quem diz: acabavam de esvaziar as cabaças de vinho já muito debilitadas do caminho. Graças a Deus, por todo o amplo recinto da romaria não faltavam as pipas de torneiras rechinantes para as encher... uma... duas... as vezes que fosse preciso. E, se houvesse tempo, ainda se fazia uma sesta, porque lá em baixo, o redor da capela estava apinhado de povo, porque as promessas eram muitas e as mulheres linguareiras.
Promessas pagas, soneca bem batida... homens e mulheres, velhos para danças, de casamento já cansado, iam então passear as tendas dos ferreiros, picheleiros, de comidas e bebidas, das doceiras que vendiam os famosos pastéis de Santa Clara, as não menos famosas tigelinhas de manjar branco de Celas, e as deliciosas arrufadas confeccionadas no convento de Sant'Ana. Finalmente, visitavam as tendas dos oleiros, onde se compravam púcaros, caçarolas, panelas, travessas, terrinas, pratos, as chamadas picheiras ou pichéis, para levar vinho à mesa, e as cabaças para água, pois era sabido que não as havia para dar frescura à água no Verão como as do Espírito Santo. E não só frescura: constava que não transmitiam à água o desagradável sabor a barro, como acontecia com quase todas as outras.
E também ninguém esquecia os pifarinhos e as campainhas: mandava a tradição.
Feitas as compras, alguém que se lembrava de deitar a mão ao bolso do colete, fazia um trejeito de espanto pelo adiantado da hora - na festa o tempo passa num ai - , e dava o alerta:
- Rapazes, vamos à merenda!
Todos corriam para os respectivos cestos, donde era ver sair galinhas, coelhos, bacalhau frito e outros pitéus afins... enquanto as navalhas começavam a lascar sem cerimónias os nacos de presunto ou de chouriço bem cheiroso. E tudo era devorado com apetite, não faltando ao repasto um bom sortimento de broa e azeitonas retalhadas.
A gente mais moça, essa sem tempo para comer... o que tinha era pressa de formar as rodas dos bailaricos, porque, ao fim da tarde, quando o Sol começasse a querer esconder-se lá em baixo, por detrás de Santa Clara, era tempo de regressar à terra."...   
Fernando Rovira - "A Francesa"

19.5.11

1.º de Maio de 1974

1maio74 Coimbra

"Colossal cortejo pelas ruas da cidade. Uma explosão gregária de alegria indutiva a desfilar diante das forças de repressão remetidas aos quartéis. - Mais bonito do que a Rainha Santa ... - dizia um popular. Segui o caudal humano, calado, a ouvir vivas e morras, travado por não sei que incerteza, sem poder vibrar com o entusiasmo que me rodeava, na recôndita e vã esperança de ser contagiado. Há horas que são de todos. Porque não havia aquela de ser também minha? Mas não. Dentro de mim ressoava apenas uma pergunta: em que oceano de bom senso iria desaguar aquele delírio? Que oculta e avisada abnegação estaria pronta para guiar no caminho da história a cegueira daquela confiança? A velhice é isto: ou se chora sem motivo, ou os olhos ficam secos de lucidez."
Torga - Diário XII

18.5.11

Ruby Ann



Ana Catarina (Ruby Ann) em New York 
Nasceu em Coimbra onde estudou e viveu até há poucos anos. É um bom exemplo do sucesso dos portugueses no Mundo. Depois do seu êxito em Portugal, passou os últimos anos a trabalhar em França e nos EUA, onde reside, sendo presença assídua em importantes festivais de Rockabilly.
"Train To Satanville" é um trabalho de Ruby Ann que representa a sua afirmação internacional.

17.5.11

Museu Académico

Museu Académico

A Direcção da Liga dos Amigos do Museu Académico - LIMAUC, convida todos os interessados (as) a estarem presentes nas comemorações dos sessenta anos do Museu Académico de Coimbra que terão lugar no próximo sábado, dia 21 de Maio, às 16 horas, na Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra.
As comemorações contarão com duas comunicações, uma, de Carlos Carranca, intitulada "Coimbra, o canto, a guitarra e a poesia" que terá também a projecção de um filme com o mesmo título, outra, por Rui Lopes, intitulada "Museu Académico de Coimbra: das origens à actualidade".
Seguir-se-á também um momento de Canção de Coimbra, com o grupo "Raízes de Coimbra".
Por outro lado, o evento é organizado pela LIGA DOS AMIGOS DO MUSEU ACADÉMICO DE COIMBRA - LIMAUC e está integrado no programa cultural da Queima das Fitas 2011.
O Museu Académico de Coimbra foi fundado em 21 de Maio de 1951, através de uma exposição durante a Queima das Fitas desse ano. 
Compareçam!

16.5.11

A Cidade



Largo da Portagem, no dia 22 de Março de 2008, quando, pelas 06H30 da manhã, passava uma composição de material circulante da Linha da Lousã. 

12.5.11

Amigos

APERTO~11

Hoje lembrei dos tempos de criança.
Recordei muitos amigos de infância.
Com eles brinquei, briguei e estudei.
Amigos de sempre que um dia deixei.

Poucos brinquedos, muito riso e brincadeira.
Improvisar com caricas, latas e madeira.
O peão a rodar na palma da mão.
O prego no chão. O primeiro era campeão.
A bola na rua e no recreio da escola.
A bicicleta, roda vinte e oito, feita num oito.
Os carrinhos de esferas com "aceleras".
Rolha, chumbo, anzol, dois metros de fio e cana do rio.
Os berlindes coloridos, ganhos e perdidos.
Os cromos da bola na caderneta com cola.

Nas férias, os dias eram pequenos.
Na escola, enchiam os cadernos.
Brincar na rua, tinha hora marcada.
Não ouvir chamar e fugir da palmada.

Muitas diabruras, dos livros de aventuras.
Fomos índios e cowboys e fantasmas de lençois.
À noite os sustos, escondidos nos asbustos.
Tudo nas caminhas, tocavam as campaínhas.
Dar aos sapatos. Na frente iam os gatos.

Antes que se apague a lembrança,
Escrevo o que a memória alcança.
Viver e brincar, sempre o fiz e farei.
Os amigos, nunca esquecerei.
(Pedro Arunca)

8.5.11

Valsa em Fá



Valsa em Fá, de Flávio Rodrigues
Quarteto de Guitarras e Cantares de Coimbra
António Portugal, António Brojo, Aurélio Reis e Luís Filipe Rôxo

Flávio Rodrigues

Flávio Rodrigues, por Mário Rovira

Flávio Rodrigues retratado na pintura de Mário Rovira

1902-1950
Flávio Rodrigues da Silva
Foi um importante compositor português e executante de guitarra portuguesa, variante guitarra de Coimbra, cidade onde nasceu e sempre viveu, exercendo a profissão de barbeiro.
Foi determinante a sua influência no meio estudantil, no que toca à composição e execução de grandes guitarristas de Coimbra.
Foi autor de diversas obras onde se incluem “Variações em mi menor”, “Variações em ré menor” e valsas, com origem em temas do folclore da região: “Valsa em Fá”, “Valsa em Lá Menor”, “Valsa em Sol Maior”. Normalmente não utilizava 2.º guitarra e era acompanhado por duas violas.
Entre os cantores que acompanhou destacam-se Augusto Camacho e Fernando Rolim, enquanto que guitarristas como Abílio Moura e António Portugal se contam no número dos seus discípulos.
No ano do Centenário do seu nascimento foi homenageado em Coimbra num sarau que decorreu no auditório da Escola de Hotelaria e Turismo.

Memória



Coimbra
Queima das Fitas de 1930

Augusto Hilário

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Augusto Hilário da Costa Neves nasceu em Viseu, em Janeiro de 1864. O registo de baptismo refere que foi exposto na Roda pelo pároco da Sé, com o nome de Lázaro Augusto. Ao receber o crisma em 26 de Maio de 1877, muda o nome para Augusto Hilário. As dúvidas sobre a sua filiação foram esclarecidas pela sua certidão de óbito que refere Augusto Hilário como filho legítimo de António Alves e de Ana de Jesus Mouta. Assim, Hilário terá sido fruto de uma relação extra matrimonial sendo por isso exposto na Roda e posteriormente reconhecido.
Frequentou o liceu de Viseu nos estudos preparatórios para a admissão à Faculdade de Filosofia, sem sucesso. Matriculou-se em Coimbra, mas também aqui os resultados não foram famosos.

Revela-se então um apaixonado pela boémia coimbrã, notabilizando-se como cantor de fado e executante de guitarra. Interpretou poemas de Guerra Junqueiro, António Nobre, Fausto Guedes Teixeira, para além dos que ele próprio criou.
Morreu na sua casa da Rua Nova, em Coimbra, contava então 32 anos. Frequentava o 3.º ano da Escola Médica da Universidade de Coimbra e era aspirante da Escola Naval.
Em 1967, D.ª Maria Alice Trindade de Figueiredo, em representação da sua família, entregou ao Museu Académico de Coimbra uma guitarra do seu tio-avô que lhe tinha sido oferecida pelo Ateneu Comercial de Lisboa quando ali cantou em 1895.

7.5.11

Arco da Traição















Porta da Traição, ou Porta da Genicoca, construída na antiga muralha de Coimbra, ao cimo da Couraça de Lisboa, na transição da fachada do Instituto Justiça e Paz (antigo CADC) para o muro do Jardim Botânico.
Este trecho da muralha foi desenhado num projecto de modernização da Couraça de Lisboa encomendado pelo Marquês de Pombal. 
O Arco da Traição foi mandado demolir pela Câmara Municipal de Coimbra em 1836.

6.5.11

Balada da Distância



Coimbra - Queima 2011
Balada da Distância, de Luiz Goes, interpretada pelo Grupo Rapsódia.

Arco de Almedina

arco almedina

Fazia parte da antiga muralha da cidade.
Porta da Barbacã onde se destaca escultura da oficina de João de Ruão.
A cidade de Coimbra possuía uma cerca de muralhas, que remonta ao séc. XI, guarnecida de diversas torres de vigia sobre os acessos à colina.
A Porta de Almedina era uma das principais entradas da cidade, franqueando o acesso ao Bairro Alto da povoação. A cintura defensiva possuía, no entanto, outras entradas: a Porta de Santa Sofia, a da Portagem, a de Belcouce, a da Genicoca ou Arco da Traição, a Porta do Castelo ou do Sol e a Porta Nova.
O Arco de Almedina e a torre de vigia altaneira faziam parte do complexo de defesa desta entrada, que possuía uma outra cortina de muralhas mais avançada, a ocidente, a Barbacã, de construção posterior, de que hoje resta O Arco Pequeno de Almedina também conhecido por Arco da Barbacã, na subida da Rua Ferreira Borges para a Alta. Supõe-se que este Arco tenha sido construído durante os reinados de D. Afonso III e D. Dinis.

As Asas



O Atlântico é um berço de almas irmãs unidas pelas águas maternas.
Né Ladeiras
As águas que lavam o Cabo da Roca e o Cabo Branco são uma só e tal como as canções, elas se misturam: voluteiam.
Chico Cesar

Canção da Cidade Adormecida

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Diz-me tu ó cidade...
Em que sonhos no teu ventre guardas
Essas capas de liberdade,
Se na revolta da mocidade
Não há cavalos nem espadas!

Diz-me tu ó cidade
Em que desenganos me embalas?
Se adormecendo a saudade,
Lhe vais roubando a eternidade
Que cruelmente me calas!

Diz-me então ó cidade...
Porque desarrumas meu peito?
Se nasce em mim o teu rio,
Que espera que passe um navio
De sonhos e mágoas refeito...

(Eduardo Filipe)

3.5.11

As Freiras de Santa Clara

Casa P Universidade

Universidade de Coimbra
Grupo Folclórico da Casa do Pessoal


As freiras de Santa Clara,
Quando vão rezar ao coro,
Dizem umas para as outras:
Quem dera ter um namoro.

Cebolório, cebolório!
Bacalhau cosido,
Bacalhau assado,
Muito bem batido
Com seu dente d'alho.

Resina p'ra curar calos,
Oro pro nobis.

As freiras de Santa Clara,
Quando vão rezar matinas,
Dizem umas para as outras:
Quem nos dera amar, meninas.

Cebolório, cebolório!
Bacalhau cosido,
Bacalhau assado,
Muito bem batido
Com seu dente d'alho.

As freiras de Santa Clara,
Quando vão ouvir a missa,
Dizem umas para as outras:
P'ra rezar tenho preguiça.

Cebolório, cebolório!
Bacalhau cosido,
Bacalhau assado,
Muito bem batido
Com seu dente d'alho.

As freiras de Santa Clara,
Andam numa roda viva,
Ora no coro de baixo,
Ora no coro de riba

Cebolório, cebolório!
Bacalhau cosido,
Bacalhau assado,
Muito bem batido
Com seu dente d'alho.

As freiras de Santa Clara,
Todas têm o seu cãozinho;
Ai que grande estimação
Elas dão ao seu bichinho.

Cebolório, cebolório!
Bacalhau cosido,
Bacalhau assado,
Muito bem batido
Com seu dente d'alho

Yodleri

UniversidadeCoimbra

Ó Augusto, Augusto...
Olha o que fazes de ti,
Sempre a gabar Portugal
E alcunhas-te de Yodleri!

Que raio de coisa é essa?
Podias usar Coimbra,
Que é a tua terra natal,
E por sinal é tão linda!...


Ou Fado, Fado é bonito!
Ou Mondego, ou Choupal.
Chanfana dum bom cabrito,
Ou batatas em água e sal!

Outra alcunha bestial:
Grelos, ai verdes grelos;
Rancho ou feijoada
Ossos, quem dera tê-los!

Ou...isso Repúblika
Aquela do Prakistão...
Ainda a dos Kágados
Também fizesse vistão.

Ou Manga, ou Sereia,
Ou Jardim do Tritão.
Ou mais que venha à ideia,
Mas Yodleri?...Não!... 

(José Augusto - Yodleri)

Memória



Jogo de futebol realizado em 1930 entre Académica e União de Coimbra, no antigo Campo do Arnado, com vitória dos Unionistas por 3-1.

Ariane

Miguel Torga

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Torga, preso pela PIDE em 1939, escreveu Ariane na cadeia do Aljube.

1.5.11

Brotero



Convívio anual de antigos estudantes da Brotero, dos anos 50/60. Este Encontro iniciou-se com uma visita à Escola, já renovada, prosseguindo com o almoço e com uma tarde recreativa de Baile Cantado, na Quinta dos Três Pinheiros, Mealhada. Pela primeira vez, desde há 32 anos, que a Tertúlia Brotero reuniu conjuntamente com outro grupo de colegas, antigos alunos. Bem sucedido, balanço positivo.