1923 - 2004
“E foi aí que entrou no palco Carlos Paredes: enorme, desajeitado, com o seu eterno sorriso tímido de quem pede desculpa por existir. Sentou-se, aconchegou a guitarra, agarrou-se à guitarra e a guitarra a ele, passaram a ser um corpo único, um só tronco de música e de raiva, de sonho e de melodia, de angústia e de esperança”. Era assim, Paredes, retratado por José Carlos de Vasconcelos.