Após alguns precalços, peça que abastecia água na Alta desde o início do século XX voltou ao local de origem, desta vez para fazer as delícias e matar a sede aos turistas
A história é longa e remonta ao início do século XX. Tem vários episódios, uns mais felizes, outros mais tristes. Na década de 80 deixou de funcionar, em 2006 foi destruído por um automóvel. Mas, ontem, assistiu-se ao final feliz do fontanário da Sé Velha, com uma cerimónia simbólica em que, pela mão dos presidentes das juntas das freguesias da Sé Nova e da Almedina a água voltou a jorrar das douradas torneiras daquela peça da história da cidade.
«Esta é um momento que vale pelo simbolismo que tem esta peça para as pessoas da Sé Nova, de Almedina e para a cidade», sublinhou Carlos Lopes, acompanhado por Helder Abreu, que se congratulou por ter sido possivel fazer «renascer uma coisa que estava atirada para o esquecimento» mas que, neste momento, pode ser mais um atractivo turístico para a zona da Sé Velha.
DC